Maior Réveillon da Amazônia: Catadores de materiais recicláveis impulsionam economia circular e sustentável
“Está sendo muito boa”, comemora catadora que vê no maior evento do Amapá uma oportunidade de ouro para complementar o orçamento.
Por Petton Laurindo
O Maior Réveillon da Amazônia, realizado pelo Governo do Estado, movimenta diversos setores produtivos, tornando-se uma vitrine de oportunidades para trabalhadores autônomos e catadores de materiais recicláveis. Enquanto as músicas tocam e a população se diverte, um exército silencioso trabalha para garantir que a programação seja não apenas alegre, mas também sustentável.
O evento, que atrai milhares de pessoas, gera um impacto direto na economia local, desde a hotelaria até o comércio informal. Entre os protagonistas dessa engrenagem econômica estão cidadãos que veem no descarte correto de latinhas e plásticos a chance de garantir um sustento extra para o início de 2026.
Foco na renda extra
Para muitos, a virada de ano é o momento de intensificar o trabalho. É o caso de Atriquix Rodrigues Maciel, de 28 anos. Moradora de Macapá, ela percorre os pontos de maior concentração de público com atenção redobrada a cada item descartado.
“Está sendo muito boa, consegui fazer um dinheirinho bom. Minha expectativa é melhorar a renda durante os dias do evento”, declarou Atriquix, que utiliza o valor arrecadado para complementar o orçamento familiar.
Impacto ambiental e social
A presença dos catadores no Réveillon cumpre uma função social e ambiental estratégica. Ao retirar toneladas de alumínio e outros resíduos das ruas e da orla, esses trabalhadores evitam que materiais poluentes cheguem ao Rio Amazonas e reduzem os custos de limpeza urbana da capital.
A organização do evento estima que a movimentação econômica deste ano supere recordes anteriores, consolidando Macapá como um dos principais destinos do Norte do Brasil. Para trabalhadores como Atriquix, o sucesso do público se traduz diretamente em mais material coletado e, consequentemente, em mais dignidade e dinheiro no bolso.
O Amapá virou. E você faz parte disso
O Réveillon 2026 adota o conceito “O Amapá virou. E você faz parte disso”, que simboliza não apenas a chegada de um novo ano, mas a transformação vivenciada pelo estado, evidenciada pela aprovação de 70% da população, conforme a última pesquisa pós-Expofeira. A celebração é promovida pelo Governo do Estado em parceria com o Instituto Artístico Cultural e Social Cena Livre, com articulação do presidente do Senado Federal e senador pelo Amapá, Davi Alcolumbre.
Mais do que uma festa, o evento consolida-se como um importante motor econômico. Ao longo de cinco noites, de 27 a 31 de dezembro, o Réveillon do Amapá integra turismo, cultura e oportunidades de negócios, reunindo mais de 50 atrações locais na Noite Amapaense. A programação inclui ainda os shows da virada com Nattanzinho Lima, Nattan e a Estação Primeira de Mangueira, além de apresentações do Grupo Revelação, Anitta, Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, no Encontro dos Amigos, em Macapá. A Noite das Aparelhagens contou com Crocolive, Transamérica, Som Tropical, Mega Gibson, Trepidante, Hippersom, Amazônia Fusion+, Matrix e Mega Pressão 360.
O Réveillon do Amapá 2026 também conta com o patrocínio das empresas 7K, Betano, O Boticário, Cartões Caixa e Elo. A edição deste ano promete repetir o sucesso de 2025. Com visibilidade internacional após a COP30, o estado busca transformar o Réveillon em uma vitrine global, fortalecendo a imagem de um Amapá sustentável, moderno e atrativo para investimentos. No entorno do anfiteatro da Fortaleza de São José, a expectativa é de que mais de 250 empreendedores garantam renda extra por meio dos espaços exclusivos disponibilizados pelo Governo do Estado.
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