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Comitê vai reforçar inclusão de pessoas com necessidades especiais

Os integrantes do Comitê terão a responsabilidade de monitorar e defender a inclusão da pessoa com deficiência em iniciativas governamentais.

Por Redação
09/03/2016 16h59
A população portadora de necessidades especiais vai ganhar, no Amapá, um Comitê Gestor de Políticas de Inclusão. A criação foi discutida durante reunião desta quarta-feira, 9, entre o governador do Amapá, Waldez Góes, o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, e representantes da educação e inclusão social do Estado.  

Os integrantes do Comitê terão a responsabilidade de monitorar e defender a inclusão da pessoa com deficiência em iniciativas governamentais relacionadas à educação, saúde, assistência social, trabalho, segurança, infraestrutura, transporte, habitação, cultura, geração de emprego e renda, além do acompanhamento das propostas do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual.

O decreto de criação do comitê gestor será assinado ainda este semestre. “A efetivação desse tipo de política tem que agregar pessoas comuns e lideranças. O Amapá dará um grande passo com a efetivação deste comitê. A sensibilidade do governador para o tema já é um grande passo”, pontuou o secretário Nacional, Antônio José Ferreira.

Para o governador Waldez, o comitê será uma ponte para interligar as atividades e iniciativas que já existem no Estado. “As políticas públicas só avançam quando se tem a integração entre os órgãos. E quando se trata de pessoas, o nosso governo não pensa duas vezes em fazer o que for melhor”, ressaltou.

 

Necessidades especiais no AP

A notícia de criação do comitê gestor emocionou quem se dedica às causas das pessoas com deficiência no Amapá. Dois grandes exemplos são a diretora do Centro Educacional Especial Raimundo Nonato Rodrigues, Nilzete Gomes, e o presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência do Amapá, Jodoval Farias. “Hoje o centro conta com 300 crianças e adolescentes portadores de alguma deficiência. Poder ter mais uma ferramenta que proporcione a inclusão dessas pessoas é simplesmente investir na autonomia delas”, comentou Nilzete Gomes.

O Amapá tem 353 escolas estaduais, destas, 258 tem alunos com algum tipo de deficiência. Em 2005, na primeira gestão do governador Waldez Góes, foi realizado o primeiro concurso específico para contratação de professores para a área de necessidades especiais. O concurso também possibilitou a contratação de profissionais para trabalhar nos Centros Estadual de Apoio ao Surdo, de Apoio ao Deficiente Visual, de Altas Habilidades e no Centro Educacional Especial Raimundo Nonato Rodrigues.

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