Duzentas toneladas de pescado vão abastecer mercado na Semana Santa

Entre as espécies mais procuradas estão o tambaqui, pirapitinga, pescada amarela, dourada e filhote

O Governo do Estado do Amapá já planeja o abastecimento do mercado visando a Semana Santa, quando o consumo se intensifica. Este ano, espera-se injetar no mercado cerca de 200 toneladas de diversas espécies a preços populares. O trabalho conta com a parceria da Superintendência Federal da Agricultura.

A iniciativa faz parte do Programa Mais Peixe, desenvolvido pela Agência de Pesca do Estado do Amapá (Pescap), que visa ampliar o consumo de pescado pela população amapaense, ofertando o produto a preços mais acessíveis. Participam também do projeto várias entidades como colônias de pescadores, Federação de Pesca, cooperativa de pescadores, piscicultores e outros empreendedores do segmento.

Segundo o coordenador de desenvolvimento da Pesca e Aquicultura da Pescap, Edson França, o consumo de peixe aumenta significativamente no período por conta da tradição religiosa. “Vamos atender várias áreas para que o consumidor tenha mais facilidade em comprar peixes próximo da sua residência”, destacou.

As espécies de peixes que serão disponibilizadas são bastante conhecidas e agradam o paladar de muitos consumidores. Os mais procurados são: tambaqui, pirapitinga, pescada amarela, dourada, filhote, tamuatá, apaiari, acará–açu e outros.

Terão pontos fixos e volantes de comercialização de pescado, entre eles, estão as feiras dos bairros do Buritizal, Congós, Zerão, Infraero, Pacoval. Além do caminhão feira que ficará em pontos estratégicos de muita movimentação que visa atender de forma eficiente a população, conseguindo chegar principalmente a pessoas de baixa renda para oportunizar o consumo de alimento rico em proteínas e saudável.

Somente em Macapá, concentram cerca de 500 piscicultores que são amparados através de fomentos e apoio técnico. A produção é considerada satisfatória, segundo a Pescap e um dos motivos apontados são as áreas propícias para a produção, além do surgimento de outras modalidades para o cultivo de peixes em cativeiro.

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