Calçoene: vítimas da enchente recebem ajuda humanitária

Serão distribuídos nesta primeira etapa pelo Governo do Amapá, cestas básicas, colchões e água

O Governo do Amapá prepara para este domingo, 26, a distribuição de cestas básicas, colchões e água potável aos moradores do município de Calçoene, distante 374 km de Macapá, que desde o dia 10 de março vêm sofrendo com os alagamentos causados pelo aumento significativo do volume de chuvas no estado e a elevação do nível dos rios da região. A situação de emergência foi decretada pela Prefeitura local.

Segundo números da Defesa Civil Estadual, cerca de 300 famílias foram atingidas, o que corresponde a aproximadamente 1.200 pessoas. A metodologia de trabalho e as ações contínuas e de prevenção foram discutidas nesta sexta-feira, 24, no Palácio do Setentrião, com representantes de órgãos e instituições como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa).

Serão distribuídos nesta primeira etapa pelo Governo do Amapá, cestas básicas, colchões e um reforço na distribuição de água portável. Está previsto para a próxima semana o envio do material humanitário pelo governo federal, que contêm alimentos não-perecíveis, kits dormitório (colchões, lençóis, fronhas), kits bebês, além de produtos de higiene pessoal e limpeza.

Segundo o prefeito do município de Calçoene, Jones Cavalcante, a administração municipal não está medindo esforços para que seja dado o apoio necessário a todas as pessoas atingidas. Ele destacou ainda, que a ajuda é resultante de uma reunião no Ministério da Integração Social, que ocorreu esta semana, e do diálogo permanente com o governo estadual.

“A elevação do nível do rio vem acontecendo com mais frequência. Anteriormente se observava a ocorrência de seis em seis anos, e agora está acontecendo de dois em dois anos. Para nossa surpresa, somente este mês tivemos duas reincidências”, pontuou.

Técnicos da Sims e militares da Defesa Civil estão em Calçoene desde o dia 11 de março, quando as primeiras famílias tiveram que deixar suas casas para fugir das inundações. A distribuição do material humanitário será feita com base em um levantamento realizado pelos técnicos da Sims.

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