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Bombeiros aprimoram técnicas de combate a incêndios

Treinamento durou cerca de 15 dias. Na próxima semana, instrutores ministrarão o mesmo curso para demais militares

Por Redação
31/03/2017 16h37

Inscreveram-se 24 militares, mas somente 22 concluíram o curso

Nesta sexta-feira, 31, no auditório do Museu Sacaca, 22 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP) concluíram o curso de atualização em Técnicas de Combate Ofensivo. Os militares receberam certificação e na próxima semana, ministrarão o mesmo curso para demais membros da instituição.

Na primeira semana, os militares tiveram aulas teóricas e práticas. Na semana seguinte, receberam treinamento para atuar como disseminadores das técnicas. O coordenador do Comitê de Desenvolvimento da Atividade de Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, major Benício Ferrari, foi um dos ministrantes do curso. O militar considera o aperfeiçoamento um grande avanço para o Amapá.

“O CBMAP vem avançado em muitas áreas, como em salvamento aquático e veicular, por exemplo. Essa parte de combate a incêndio veio somar com estes esforços de modernização das técnicas. O curso acabou, mas para consolidar essa formação, na próxima semana eles irão ministrar o que aprenderam para a tropa regular”, disse o major, complementando ainda que dentre as técnicas mais importantes está a de progressão de joelhos em ambientes sinistrados e mecanismos de lançamento de água.

O bombeiro do 4º Grupamento Militar da Fazendinha, tenente Antônio Chucre, participou do curso e relatou a importância da capacitação. “A importância do combate ofensivo vai justamente de encontro à verticalização da cidade. Até um tempo atrás tínhamos somente um prédio significativamente alto aqui em Macapá. Hoje já se percebe na cidade um número considerável de prédios que estão sendo construídos. Nos deparamos então com a possibilidade de ocorrências de incêndios nestes locais, e se faz necessário saber as técnicas adequadas para usar”, pontuou o militar.

O combate ofensivo, explica Chucre, é justamente a vertente de entrar no prédio para combater o incêndio e não somente atuar externamente. “Essa era a nossa principal tática anterior de combate, chamada de tática defensiva, onde ficávamos na parte exterior da edificação, jogando água até que se pudesse dominar o sinistro para, aí sim, adentrar o ambiente”, contou.

Ele mencionou, ainda, que devido a evolução dos equipamentos de proteção, os militares estão cada vez mais preparados para atuar no que ele denominou como ”combate frente e frente com o fogo”, a fim de salvaguardar vidas, não só na circunstância exemplificada por ele como em quaisquer outras.

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