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Identificação do vírus influenza é discutida por técnicos da saúde

Informações são essenciais para composição anual das vacinas contra o vírus

Por Redação
05/04/2017 14h11

No Amapá, o monitoramento é feito nas chamadas Unidades Sentinelas

Com o objetivo de fortalecer o monitoramento e controle da influenza, técnicos do Ministério da Saúde (MS), a pedido da Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde (CVS), realizaram um seminário sobre a circulação de vírus respiratórios em nível nacional e estadual.

O evento foi direcionado a profissionais dos hospitais públicos e privados, das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de Macapá, Sanatana, Mazagão, Laranjal do Jari e Oiapoque, assim como do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen) e das Unidades Sentinelas da influenza.

Segundo Mirleide Santos, técnica do MS, o seminário contribui com a estruturação da rede de vigilância da influenza. "Os Estados da região Norte têm os períodos sazonais onde essas doenças virais respiratórias começam a circular mais cedo. Com a vigilância da influenza de forma eficaz, reconhecendo os vírus e o momento que estão em circulação, os profissionais poderão desenvolver medidas de prevenção e controle para atender melhor as questões da população".

No Amapá, o monitoramento é feito nas chamadas Unidades Sentinelas, que são as portas de entrada como o Hospital de Emergência (HE) e o Pronto Atendimento Infantil (PAI). O principal objetivo da Vigilância Sentinela é a identificação dos vírus influenza e outros vírus respiratórios. Por isso, a necessidade de tratar o assunto entre os próprios profissionais.

O técnico do Grupo de Atividade de Controle das Doenças Respiratórias, João Farias, explica que é a partir dessas informações que é feita a composição anual das vacinas contra influenza. "A vacina não imuniza a pessoa, apenas um subtipo de influenza. Então com essas informações, a composição da vacina torna-se mais eficaz", explicou.

De acordo com dados da CVS, em 2016 foram confirmados 28 casos da influenza H1N1. Este ano, os registros apontam que a circulação atual da gripe é pelo vírus influenza A H3N3, com 8 casos.

Campanha de vacinação
De acordo com o cronograma da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, a imunização inicia ainda na primeira quinzena de abril. Entre os dias 10 e 13, serão vacinados os trabalhadores da saúde e, entre os dias 17 e 26, as demais pessoas descritas no grupo prioritário do Ministério da Saúde, que são as maiores de 60 anos, crianças entre 6 meses e cinco anos de idade, gestantes, puérperas com até 45 dias após o parto e povos indígenas aldeados.

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