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Secretaria do Trabalho e Sebrae firmam parceria para profissionalizar artesãos

Objetivo é criar uma identidade para as peças artesanais produzidas no Amapá e tornar o produto cada vez mais atraente.

Por João Clésio
03/05/2017 17h46

Representantes da Sete e do Sebrae discutiram com os artesãos a retomada do processo de qualificação profissional

A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) formalizou nesta quarta-feira, 3, uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo é desenvolver cursos de qualificação e a profissionalização dos artesãos amapaenses.

O assunto foi tratado em reunião entre a Sete, Sebrae e artesãos, ocorrida no auditório da Secretaria de Trabalho. A ideia central é retomar o projeto de qualificação dos artesãos, com ênfase à qualidade do produto, criação de uma identidade, pontualidade, cooperação, embalagem, preços, gestão de mercado e trabalhar a profissionalização.

“Temos excelentes técnicos, estrutura e toda a boa vontade para capacitar os artesãos. A finalidade é tornar o artesanato um produto atraente aos olhos dos consumidores, turistas e sociedade em geral, em nível local, nacional e até internacional. Estamos otimistas em retomar essa parceria”, disse João Alvarenga, superintendente do Sebrae Amapá.

A secretária do Trabalho e Empreendedorismo, Luciana Araújo, disse que a reativação da parceria com o Sebrae é um desdobramento de um requerimento da deputada estadual Luciana Gurgel (PMB), que solicitou apoio da instituição aos artesãos.

“É um segmento que gera empregos, contribui com a economia local e merece cada vez mais uma atenção especial. O apoio do Sebrae vem em boa hora para consolidar este projeto. A Casa do Artesão passa por obras de reforma e revitalização, e em breve, nossos artesãos vão ter novamente o local como uma referência para expor e comercializar seus produtos em um ambiente mais estruturado e organizado”, avaliou a secretária.

Atualmente, há 560 artesãos locais cadastrados tanto no Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) e na Casa do Artesão. São cerca de 30 mil peças produzidas em madeira, sementes, cipós, fibras, cerâmica, etc. e colocadas à exposição e venda.

“Recebemos com muita alergia a notícia da retomada da parceria. Sem dúvida, vamos passar a viver outro momento com o artesanato sendo incentivado e assistido pelo poder público. O principal beneficiado é a sociedade, que terá um produto com maior qualidade e identidade nas feiras e em grandes eventos públicos e privados”, comentou Ana Cleide, representante do artesanato no Conselho Estadual de Cultura.

Uma nova reunião será realizada nos próximos dias, para detalhar quais os cursos de qualificação serão aplicados, local e data.

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