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Seminário de Mulheres Negras acontece nesta sexta

O evento promovido pelo Governo do Amapá será realizado no Distrito da Pedreira e abordará aspectos políticos, sociais e econômicos inerentes a este público

Por Redação
11/05/2017 16h38

Programação contempla atendimentos do Camuf, palestras, debates e atividades lúdicas às mulheres negras rurais

Cerca de 200 mulheres que residem em 42 comunidades do Distrito da Pedreira, zona rural do município de Macapá, receberão atendimentos e esclarecimentos por meio do primeiro Seminário de Mulheres Negras, que tratará de assuntos como violência, discriminação de gênero e raça, conquistas das afrodescendentes ao longo dos anos em nível local e nacional, entre outros assunto relevantes.

A programação que segue de 8h as 15h desta sexta-feira, 12, contempla ainda palestras, debates e atividades lúdicas organizadas em parceria pela Secretaria Extraordinária de Políticas para os Afrodescendentes (Seafro) e Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM).

O evento tem como slogan a frase “Construindo a visibilidade política, social e econômica”, acontece no mês do culto afro e em alusão ao nascimento da escrava Anastácia, que ocorreu em 12 de maio.

Equipes do Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf) realizarão atendimentos e prestarão esclarecimentos acerca, principalmente, dos diversos tipos de violência a que as mulheres estão expostas. A ação visa descentralizar ainda mais os atendimentos da área urbana e oportunizar ao público rural o acesso a informação e políticas públicas.

Segundo a titular da Seafro, Núbia Souza, a Anastácia, para o público negro, é uma referência de resistência. “Queremos reforçar que as mulheres negras, mesmo em áreas rurais, têm capacidade de contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado, do nosso país”, destacou, pontuando que no Amapá 493 mil pessoas se auto afirmam negras, sendo 55% deste total, mulheres.

Ainda segundo a gestora, a maior parte da população negra que reside nesta área rural é de mulheres, que lutaram e ainda lutam para exercer seus direitos e conquistar sua independência.

As informações colhidas durante os atendimentos na região serão colocadas em relatório. A partir deste relatório serão traçadas metas a serem alcançadas até 2018, com ações de governo, em benefício deste público.

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