Amapá se prepara para sair do status de alto risco de febre aftosa

A Agência de Defesa Agropecuária do Amapá (Diagro) obteve grande evolução no plano estratégico de retirada da vacina contra a febre aftosa do rebanho amapaense. O alcance foi de 95,6% na cobertura de vacinação do rebanho bovino no último ano. Com o resultado, o Governo do Amapá espera para, ainda este ano, a troca de status de alto para médio risco.

O trabalho desenvolvido pelo governo manteve o controle rigoroso no monitoramento do fluxo do rebanho local, e na entrada de animais no Estado, o que incluiu visitas a propriedades e fazendas para garantir a qualidade do produto interno.

Segundo o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, entre as medidas, os princípios de suspeita de determinadas doenças obtiveram pronta resposta da instituição. “Para que isso acontecesse, tivemos que remodelar o funcionamento da Diagro em todo o Estado. Mudamos estratégias e conseguimos, de setembro até hoje, colher resultados satisfatórios”, explicou o gestor.

Febre aftosa

O combate à febre aftosa é um plano nacional, em que há um grande envolvimento das esferas governamentais, privadas e sindicais do setor primário e pecuarista. O Amapá possui status de “grande risco” da doença e passou a cumprir determinadas ações técnicas dentro da Agência de defesa agropecuária. Desde 1999 não é registrada circulação do vírus no Estado.

Mais de duas mil amostras foram coletadas, todas com diagnóstico negativo. “O processo documental de mudança do nosso status nacional de alto para médio será encaminhado e, provavelmente, terá reconhecimento até o mês de julho. Tendo êxito, em setembro poderemos iniciar o protocolo de reconhecimento internacional”, alertou Ribeiro.

A evolução do plano estratégico contou com a parceria dos pecuaristas, Superintendência Federal de Agricultura no Amapá, Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Associação de Criadores do Amapá (Acriap) e Federação de Agricultura e Pecuária do Amapá.

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