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Amapá avança em 50% no controle da mosca da carambola e tem um município sem o inseto

Os dados são do Programa Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola.

Por Redação
23/05/2017 19h31

Além da pulverização dos pomares e captura de moscas, uma das ações de combate do inseto é a coleta de frutas para interromper o ciclo de reprodução

Dados do Programa Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola mostram um avanço de mais de 50% no controle da praga no Estado do Amapá, e apontam o município de Vitória do Jari como livre do inseto. O monitoramento de propriedades que cultivam frutas é feito pela Agência de Defesa Agropecuária do Amapá (Diagro), reforçado pela fiscalização 24h no Aeroporto Internacional de Macapá e mensal nos portos de Macapá e Santana.

O objetivo do Estado é controlar e possivelmente erradicar a incidência da mosca de frutas. Por ela ser um organismo vivo, é preciso conhecer muito bem os frutos que possam ser destruídos pela praga, tais como a carambola, acerola, manga, jaca, taperebá, goiaba, entre outras, e trabalhar a melhor estratégia para eliminar o inseto nas plantações.

Desde o início do ano o corpo técnico da Diagro, em conjunto a uma empresa terceirizada pelo Ministério da Agricultura, realizam ações de monitoramento e combate. Na frente combatente, o serviço é feito por meio de pulverizadores com produtos específicos para repelir a mosca. Outro método é o lançamento de iscas tóxicas que atraem e matam os insetos do sexo masculino, além da coleta de frutas para interromper o ciclo de reprodução do inseto.

Segundo a gerente do Núcleo de Defesa Vegetal da Diagro, Tânia Brito, o principal perigo é a exportação da fruta para outros Estados da federação, o que exige um trabalho intenso de fiscalização nas saídas por via a aérea e fluvial. “Se houver algum passageiro com um fruto na lista de hospedeiros, os fiscais comunicam ao dono da bagagem que o produto não pode ser embarcado”, alertou a gerente.

Mosca da carambola

A mosca da carambola é uma mosca de frutas, original da Malásia e Indonésia. Por volta da década de 80 entrou no continente sul-amaricano pelo Suriname. Chegou até a Guiana Francesa e em 1996 foi identificado o primeiro foco no Brasil: o município do Oiapoque, no Amapá.

A praga não traz nenhum malefício para a saúde humana, porém mercadologicamente, prejudica a produção. “Quem nunca comeu uma goiaba com bicho ou abre a goiaba que tem uma larva? Nós simplesmente tiramos a parte escurecida com o bicho e come o resto, a praga afeta a qualidade do produto, mas não afeta a saúde”, explicou a fiscal Agropecuária de Sanidade Vegetal, Júlia Braga.

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