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Governador recebe quatro categorias nas primeiras rodadas da Agenda do Servidor

Foram 12 horas de diálogo da gestão com as reuniões setoriais das categorias. As demais frentes serão recebidas nos dias 25, 26, 29 e 30 de maio.

Por Redação
24/05/2017 19h36

Apesar do momento de crise na economia, governador Waldez Góes tem priorizado o diálogo com as categorias

Discutir, planejar, avaliar e garantir o diálogo entre a gestão e o funcionalismo público são as premissas da Agenda do Servidor liderada pessoalmente pelo governador Waldez Góes, nesta quarta-feira, 24, no Palácio do Setentrião.

Durante 12 horas seguidas, as rodadas com a Frente dos Servidores Estaduais receberam as reivindicações de quatro, das trinta categorias que compõem o funcionalismo público do Estado – Gestão Governamental, FCRIA, Infraestrutura e Educação. As agendas com as demais categorias ocorrerão nos dias 25, 26, 29 e 30 de maio.

“Desde o início da gestão, reunimos mensalmente com a Frente dos Servidores, a partir de agora, decidimos setorizar para aprofundar as especificidades de cada categoria, e assim, viabilizar as possíveis soluções e encaminhamentos para as reivindicações recebidas”, ponderou o governador Waldez Góes.

Após receber todas as categorias, novas rodadas serão realizadas dando os devidos encaminhamentos, com a viabilidade e o retorno para as reivindicações recebidas.

Socioeducativo

Representantes do Sindicato do Grupo Socioeducativo e de Proteção da Fundação da Criança e do Adolescente (SINGSEP) levaram as reivindicações dos 157 servidores que integram a Fundação da Criança e Adolescente (FCRIA).

Na pauta, questões administrativas como reestruturação das instalações do Centro Socioeducativo de Internação (Cesein); aquisição de novos rádios de comunicação e equipamentos de proteção individual; criação do Grupo Tático de Contenção da FCRIA; adequação de refeitórios e espaços de convivência dos servidores; equiparação salarial com servidores do Iapen; monitoramento eletrônico para as guaritas e “pontos cegos” do Cesein; realização de concurso público e a revisão e atualização de progressões e do Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS).

“O diálogo tem sido primordial para avançarmos em nossas reivindicações, e estamos muito confiantes que essa construção conjunta entre gestão e servidores refletirá de forma positiva trazendo inúmeros ganhos ao funcionalismo público”, refletiu o presidente do SINGSEP, Jackson de Oliveira.

Gestão Governamental

O Sindicato dos Servidores do Grupo Administrativo (SINSGAAP) encerrou a rodada de discussões do primeiro dia da Agenda do Servidor. Os representantes dos 1.547 servidores que integram o grupo de Gestão Governamental levaram na pauta questões relacionadas à remuneração, progressões, capacitação e qualificação.

Incorporação da Gratificação de Desempenho de Atividade (GDA) nos vencimentos; fim do parcelamento dos salários; criação da gratificação por incentivo à formação de nível básico e nível superior; Implementação do plano de saúde, plano de capacitação continuada, regulamentação de metodologia para data-base e questões relacionadas ao Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS).

“Sabemos das dificuldades do governo, mas é fundamental essa atenção com as categorias, e principalmente que as reinvindicações recebidas tenham uma atenção diferenciada”, destacou o presidente do SINSGAAP, Mauro Oliveira.

Diagnóstico

A fragilidade política e econômica no cenário nacional tem sido o principal entrave na economia amapaense. O governo tem trabalhado em inúmeras vertentes e medidas de austeridade para colocar um fim no parcelamento da folha de pagamento estadual.

O diagnóstico aponta que seriam necessários pelo menos R$ 360 milhões em caixa, para o pagamento integral da folha no dia 30, além do pagamento da primeira parcela do 13º salário, em julho, e a segunda parcela em dezembro.

A gestão tem tratado o servidor sempre como prioridade, para que este momento de crise financeira seja superado, e assim, possa proporcionar uma boa política salarial. O governo tem procurado equilibrar a máquina pública, e até mesmo, priorizando um caixa para assegurar recursos, visando o fim do parcelamento, que até o momento ainda não tem uma data concreta que ocorra.

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