Grupo poderá facilitar acesso ao crédito e acelerar desenvolvimento econômico do Amapá

Os investidores do Amapá estão prestes a receber um grande apoio para acelerar o processo de financiamento em instituições financeiras públicas ou privadas no Estado. O governo estadual deve instituir em breve o Grupo de Gestão Integrada (GGI) que visa o desenvolvimento regional sustentável do Estado do Amapá.

A comissão gestora será integrada por administração indireta do Estado com o objetivo de articular com instituições financeiras e setor produtivo propostas e soluções para acelerar o processo de concessão de financiamentos de forma segura, a fim de promover o desenvolvimento econômico do Amapá.

A proposta de criação do GGI partiu do presidente do Banco da Amazônia, que recomendou essa iniciativa à Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), em virtude de experiências exitosas em outros estados da região amazônica.

De acordo com o diretor-presidente em exercício da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá), Joselito Abrantes, o Grupo de Gestão irá desarticular os grandes gargalos que tornam morosos os processos de financiamento aos empreendedores e dificultam o crescimento da economia local. “Precisamos focar no que está travando o desenvolvimento da nossa economia e a ferramenta para solucionar é essa: unir todos os órgãos responsáveis numa só equipe para tratarmos juntos sobre essas obstruções e buscarmos a solução” destacou Abrantes.

Segundo o diretor de Atração de Investimentos da Agência, José Molinos o Estado tem recepcionado muitas empresas interessadas em grandes empreendimentos, porém, a burocracia dos bancos tem feito com que muitos fiquem estagnados sem poder investir. Mas ele acredita que, com a criação do Grupo de Gestão, o crescimento na economia deva acelerar consideravelmente.

“O investidor não vai mais precisar perder tempo indo a vários órgãos para solicitar documentos exigidos pelos bancos, o próprio grupo gestor vai unificar tudo o que for necessário para agilizar os financiamentos de forma segura para todos. O investidor, com o capital garantido, vai poder iniciar obras e ofertar novos postos de emprego no Estado e também a circulação de renda”, esclarece Molinos.

O gerente de mercado da Superintendência do Banco do Brasil no Amapá, Eduardo Oliveira, vê a iniciativa de criar o grupo como positiva, pois acredita que a ação vai melhorar o fluxo de negócios na região, além de propiciar o poder de decisão de forma mais rápida e segura. “O Banco do Brasil, assim como o Governo do Estado, tem muita vontade de ver o Amapá se desenvolver, e por isso estamos de portas abertas, com todo o nosso efetivo, para colaborar, e de forma ativa, atuar junto com a comissão” declarou Oliveira.

Já estão previstos para compor o Grupo de Gestão Integrada (GGI) as seguintes instituições: Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá; Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap); Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema); Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP); Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro); Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR); Agência de Fomento do Amapá (Afap); Superintendência Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra); Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFAPA); Superintendência Regional do Banco da Amazônia (Basa); Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal (CEF); Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP); Federação da Agricultura e Pecuária do Amapá (Faeap); Federação da Indústria do Estado do Amapá (Fieap); Associação dos Produtores de Soja do Amapá (Aprosoja/AP) e Organização das Cooperativas do Estado do Amapá (OCB/AP).

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