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Governo estuda implantação de sistema para controle de erosão na capital

O sistema Bolsacreto realiza a drenagem e impede a entrada de água na fôrma, garantindo a qualidade do concreto utilizado.

Por Redação
24/02/2016 16h33
Para evitar as constantes erosões causadas pela força do Rio Amazonas, em regiões da capital onde o processo de desgaste é maior, como a orla da cidade e bairros banhados pelo rio e canais, o Governo do Estado estuda a implantação de um novo sistema de construção voltado a obras submersas. Na manhã da última segunda-feira, 22, a empresa de controle de erosão Master Serv, apresentou ao governador Waldez Góes e secretariado, no Palácio do Setentrião, o projeto denominado Bolsacreto.

O sistema Bolsacreto realiza a drenagem e impede a entrada de água na fôrma, garantindo a qualidade do concreto utilizado. O material nesse tipo de sistema é confeccionado com matéria prima específica e própria para a demanda existente para obras submersas.

Segundo o diretor técnico da Master Serv, Clodoaldo Gomes, o projeto prevê a implantação do sistema nas margens do Amazonas. “Apresentamos hoje uma tecnologia moderna, ágil e de excelente durabilidade. O próximo passo será fazer o levantamento da atual situação e fenômenos erosivos, para elaborarmos o projeto executivo e planilha orçamentária”, disse.

De acordo com o secretário do Desenvolvimento das Cidades, Alcir Matos, aprovados os estudos a ideia é implantar o sistema em áreas com o maior adensamento populacional e que estão em situações de emergência, como por exemplo o Canal do Jandiá e o Perpétuo Socorro. Ele acredita que a medida deverá ser contemplada em um projeto macro que deve iniciar no Canal, passando pela Residência Oficial até o Mercado do Peixe. “Além de resolver o problema de contenção, será possível avançar para dentro do rio, agregando projetos de urbanização”, adiantou.

O secretário de Estado de Infraestrutura, André Rocha, acredita que o sistema, além de prático, é inovador e concilia diferença estética, tecnologia e durabilidade.

O governador Waldez Góes orientou para que as Secretarias das Cidades, de Infraestrutura e Procuradoria Geral do Estado (PGE) realizem uma reunião com o corpo técnico e jurídico e realizem estudo de volume, expansão e construção da justificativa técnica para a obra.

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