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Abertura da Virada Afro destaca equidade social como princípio para o fim do racismo

O evento internacional vai reunir durante três dias em um único espaço todas as linguagens artísticas da cultura negra

Por Redação
16/06/2017 18h53

A abertura do evento foi marcada pela entrega da Carta do Marabaixo em alusão ao Dia Estadual do Marabaixo, comemorado neste dia 16 de junho

Quebrar paradigmas e, principalmente, eliminar qualquer prática de intolerância às diferenças. A Virada Afro traz na sua essência o propósito da participação plena e igualitária dos afrodescendentes em todos os aspectos da sociedade. A abertura aconteceu na tarde desta sexta-feira, 16, no Palácio do Setentrião.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), e Fundação Cultural Palmares. Os recursos financeiros são provenientes de emenda do deputado federal Marcos Reátegui. A programação contou com a presença do Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Gilberto Kassab; do presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira.

A abertura do evento foi marcada pela entrega da Carta do Marabaixo, feita pelas comunidades marabaixeira, em alusão ao Dia Estadual do Marabaixo, comemorado neste dia 16 de junho. Em seguida a secretária da Seafro, Núbia Souza, homenageou todos os membros do governo, negros, que ocupam cargos no alto escalão, como o subprocurador geral do Estado, Eduardo Tavares, e o secretário de Planejamento, Antônio Teles, entre outros.

O Amapá é um Estado afro em sua essência, com 258 comunidades quilombolas. A valorização, reconhecimento cultural e história desse povo, é respeitada pelo governo. Ainda em 2004, em sua primeira gestão, o governador Waldez Góes, implementou políticas governamentais de fortalecimento criando a Secretaria Extraordinária dos Povos Afrodescentes (Seafro), para acolher e organizar as estratégias de promoção da igualdade racial e de combate ao racismo.

 “Temos um povo aguerrido, uma cultura rica e o saber histórico das nossas comunidades quilombolas. A gestão caminha junto com nosso povo, valorizando e respeitando a diversidade cultural da nossa gente. Hoje, lutamos pelo crescimento econômico das nossas comunidades para que ganhem seu espaço e tenham suas políticas de desenvolvimento social e econômico”, ressaltou o governador Waldez Góes.

“Poder participar de um evento tão grandioso como este nos permite uma intensa reflexão da nossa história e principalmente de respeito com a diversidade do nosso país. Estou muito feliz e orgulhoso de participar de um momento enriquecedor como este”, compartilhou o ministro Gilberto Kassab.

Virada Afro

A Virada Afro é um evento internacional, com foco para o Amapá, Guiana Francesa e países africanos. A ideia de reunir durante três dias em um único espaço todas as linguagens artísticas da cultura negra tem como propósito mostrar para a sociedade o que está sendo produzido pelas comunidades negras do Estado em termos de produtos e serviços, além de incentivar o desenvolvimento sustentável.

“Queremos expor nossa cultura, dança e potencial do nosso povo nessa Virada Afro, para que assim possamos evoluir e garantir o espaço do nosso povo”, destacou o deputado Federal, Marcos Reátegui.

O evento é, ainda, alusivo à Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de garantir a participação plena e igualitária dos afrodescendentes em todos os aspectos da sociedade.

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