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Governo e empresários discutem implantação de fábrica de tintas no Amapá

Durante o encontro, foi discutido o apoio do Governo do Estado com a disponibilização de local adequado para a implantação do empreendimento.

Por Redação
17/02/2016 09h39
O Amapá deve receber este ano a instalação da primeira fábrica de tintas do Estado. Com investimento em mais de R$ 5 milhões e geração de 38 empregos diretos e 114 indiretos na primeira fase do empreendimento, o grupo SuperMassa apresentou na manhã desta quarta-feira, 17, ao governador Waldez Goés, no Palácio do Setentrião, os estudos de viabilidade do projeto.

Durante o encontro, foi discutido o apoio do Governo do Estado com a disponibilização de local adequado para a implantação do empreendimento, além de incentivos fiscais para o funcionamento da empresa que receberá o nome de SuperTintas.

A fábrica será a primeira no segmento do grupo, que foi fundado em 1996 na cidade de São Luiz do Maranhão (MA). A marca, distribuída em 5 estados brasileiros, já está no Amapá desde 2003, quando instalou uma indústria de argamassa, na capital Macapá.

A indústria de argamassa também deverá ser ampliada. Na reunião, diretores e representantes do grupo, apresentaram ao governador a proposta de adequação da empresa no Estado para que ela possa ser beneficiada com a implantação da Zona Franca Verde, aproveitando os incentivos do programa que deverá ser efetivado em março. “A fábrica de argamassa trabalha com matéria-prima importada, mas a empresa tem interesse em usar o produto regional, como a fécula de mandioca e argila, por exemplo, aproveitando as potencialidades do Estado”, destaca o diretor técnico da SuperMassa, Eduardo Macedo.

Segundo o empresário, a intenção é montar uma fábrica de aditivos no Amapá para fornecimento do produto às fábricas de argamassa espalhadas pelo país. Tais produtos também poderão ser exportados para fora do Brasil.

Com isso, o Estado seria a base de importação e exportação dos produtos para as guianas da América Central e caribenha.  

Para o diretor técnico, os projetos de investimento do grupo no Amapá visam, sobretudo, as oportunidades que o Estado oferece. Apesar do mercado consumidor crescente, não há uma produção local no segmento. “No momento onde todos estão se retraindo, nós enxergamos oportunidades. Vale a pena investir aqui. O governador deixa muito claro que considera a iniciativa privada algo fundamental para desenvolver o Amapá e isso é muito importante para o setor empresarial”, ressaltou.

O governador Waldez Góes garantiu durante o encontro apoio aos projetos, valorizando a atração de investimento como um dos pilares de estratégia para o desenvolvimento do Amapá.

O chefe do Executivo estadual afirma que é prioridade para o governo definir a área para a instalação da fábrica, assim como as propostas de incentivos fiscais e compensações ao Estado.

De acordo com o presidente da Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico, Eliezir Viterbino, o momento é muito favorável. “O investidor, seja ele pequeno ou grande, precisa reconhecer no Estado que vai empreender, um ambiente diferenciado. O Amapá oferece isso”.

O diretor confirma que o Estado vai entregar, em breve, a declaração de reserva de área ao grupo, seguida da autorização de funcionamento da fábrica. “Os projetos me chamam atenção. São rápidos, possíveis e com muitas vantagens para o Amapá”, reforça.

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