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Imap participa de estudos sobre ecologia, conservação de manejo de peixes

Curso de Ictiologia - ramo da zoologia que estuda os peixes - que iniciou nesta terça-feira, 16, no auditório Sema

Por Redação
16/02/2016 09h41

Analistas ambientais do Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), técnicos da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), Polícia Técnico-Científica (Politec), Batalhão Ambiental e Secretaria de Meio Ambiente (Sema) participam do Curso de Ictiologia - ramo da zoologia que estuda os peixes - que iniciou nesta terça-feira, 16, no auditório Sema, e se encerra no dia 18.

O curso visa capacitar o pessoal técnico para aplicar os conhecimento em vistorias de monitoramento, fiscalização e licenciamento com uma nova visão, atentando principalmente para os possíveis impactos ocasionados por empreendimentos que utilizem reservatórios como as hidrelétricas. Além das questões relacionadas a medidas mitigadoras, sejam elas preventivas, corretivas ou compensatórias.

Nas 20 horas de capacitação, serão abordados, entre outros temas, a ecologia de peixes; processo de colonização e impactos de reservatórios sobre a ictiofauna; injúrias e mortes de peixes em barragens; supressão da vegetação e qualidade da água e peixes; estocagem de peixes como estratégia de migitação; agricultura em reservatório como medida de compensação e pesca e controle de desembarque pesqueiro.

De acordo com o gerente de Análises Químicas do Imap, Allan Maciel, o curso de ictiofauna foi uma das solicitações da Diretoria de Meio Ambiente do Imap, no mês de novembro do ano passado, aos gestores da empresa UHE Ferreira Gomes, durante uma reunião com órgãos públicos do Estado, após a mortandade de peixes ocorrida às margens do Rio Araguari.

Segundo a gerente do Núcleo de Recursos Hídricos do Imap, Cleane Pinheiro, é importante entender o real impacto que as atividades de uma hidrelétrica causam na ictiofauna existente no rio. "Nós também estamos conhecendo de uma forma mais específica, quais as principais espécies peixes são afetadas e as consequências ao meio ambiente", explicou Cleane.

Para os peritos criminais da Politec, devido às demandas de solicitações de perícias ambientais serem crescentes, nos últimos anos, é relevante adquirir conhecimento, interação e integração com os órgãos do meio ambiente, nivelando informações de assuntos tão pertinentes.

O curso de Ictiologia está sendo ministrado por Ângelo Agostinho, de Maringá do Estado do Paraná. Ele tem mestrado em Zoologia e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais. Foi um dos fundadores do Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Limnologia (Nupélia).

Atualmente, ele é pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e também é referência internacional em peixes, pesca, limnologia, manejo e conservação de recursos pesqueiros em reservatório e áreas úmidas.

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