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Iepa representa a Amazônia no principal evento de botânica do mundo

É a primeira vez que a Amazônia participa da construção de um documento internacional que baliza as ações desenvolvidas no âmbito da botânica

Por Redação
15/08/2017 13h26

O congresso aconteceu em Shenzhen, na China.

O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) esteve representado no principal evento mundial ocorrido no mês de julho, em Shenzhen, na China. Trata-se do XIX Congresso Internacional de Botânica, que reuniu representantes de diversos herbários do mundo para tratar sobre o código internacional de nomenclatura para algas, fungos e plantas.

O Brasil enviou quatro representantes de instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Instituto de Botânica de São Paulo. É a primeira vez que um representante da Amazônia participa da construção de um documento internacional, que baliza as ações desenvolvidas no âmbito da botânica.

Segundo o pesquisador Patrick Cantuária, que representou o Amapá, o evento é muito respeitado pela comunidade científica, por ter a função de compilar as discussões em nomenclatura botânica.

“O Amapá teve direito a voto institucional nas mudanças do código e isso para nós é muito importante, pois trabalhamos por essa atualização em nosso Estado. Além disso, abriu portas para novas parcerias científicas, visando publicações e colaborações de outros países”, destacou.

Os laços confirmados culminaram na publicação de dois trabalhos internacionais, sendo uma sobre plantas do Amapá (Levantamento da Flora das Orquídeas do Amapá) e a própria atualização do código.

Na oportunidade, também, foram encaminhados trabalhos de pesquisadores do Estado, representado por Patrick Cantuária. Os assuntos passam por pesquisas sobre Palmeiras do Amapá, de autoria de Tony Medeiros; Uso de Óleos Medicinais, de Terezinha Santos; e Plantas Medicinais, de Raulian Silva.  

 “O Amapá está investindo em ciência e tecnologia e, isso, é um avanço não somente para as instituições e órgãos ligados ao meio ambiente, mas em um entendimento ampliado”, ratificou.        

O encontro para a sessão de nomenclatura acontece a cada seis anos e é organizado, a fim de eleger as novas regras para as futuras edições. Essa revisão já acorre desde 1867 e inclui um número de modificações muito significativas no que se refere às regras que regulam os nomes científicos.

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