Moradores do Macapaba II começarão a pagar a casa própria somente em setembro

Os valores foram calculados tendo como base a renda bruta familiar de cada contemplado, como determinam as novas regras do Minha Casa Minha Vida.

O governo do Estado conseguiu, junto à Caixa Econômica Federal (CEF) – agente financiador do Programa Minha Casa Minha Vida – adiar o início do pagamento, pelos moradores, das unidades habitacionais do Macapaba II, cuja inauguração está marcada para o próximo sábado, 19, a partir de 15h.

Com a medida, a primeira parcela, que venceria no próximo dia 21, poderá ser paga pelos moradores até o dia 20 de setembro, sem a aplicação de multa e juros. O conjunto Macapaba é um empreendimento do Programa Minha Casa Minha Vida, com execução e contrapartida do governo do Estado.

As parcelas das unidades desta segunda fase, chamada de Macapaba II, foram fixadas pela CEF entre R$ 80 e R$ 270. De acordo com a gerente executiva de Habitação no Amapá, Silmara Castillo, esses valores foram calculados tendo como base a renda bruta familiar de cada contemplado, como determinam as novas regras do Minha Casa Minha Vida.

Desde 2016, o programa trabalha duas faixas de renda para definir o valor da parcela. Na primeira, que varia entre R$ 800 e R$ 1.200, o valor mensal a ser pago pelo morador é fixado em 10% da sua renda bruta familiar. Já na segunda, que fica entre R$ 1.200,01 e R$ 1.800, a parcela da casa própria é calculada em 25% da renda bruta familiar menos R$ 180.

Os futuros moradores assinaram contrato de financiamento em julho, após um longo processo de seleção feito pelo governo do Estado para a CEF. No entanto, a data de entrega dos imóveis ficou bem próxima da data de vencimento da primeira parcela. “Por isto, o governo e a Caixa entenderam que não seria justo o morador pagar de imediato por um bem que ainda não estava usufruindo. Então, a Caixa concordou em adiar a data de vencimento da primeira parcela”, explicou Silmara Castillo.

A gerente também lembrou que os juros do Minha Casa Minha Vida são abaixo dos valores praticados no mercado imobiliário convencional.

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