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Caesa alerta usuários sobre a importância da regularização de dívidas

No período de 21 a 25, a companhia, em parceria com o Tjap, buscará fazer negociação de 300 casos de inadimplência.

Por Redação
21/08/2017 18h01

Companhia chamou 300 usuários com débitos em atraso para negociação. Medida faz parte do mutirão realizado em parceria com o Tjap

Começou nesta segunda-feira, 21, o 1º Mutirão de Negociação de Débitos da Caesa. O evento, que ocorre em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), é o ponto inicial no planejamento para reverter o alto índice de inadimplência na empresa. A ação se estenderá até o dia 25.

Inicialmente, foram selecionados 300 casos de débitos de usuários de Macapá e Santana acima de R$ 50 mil para a Central de Conciliação do Fórum de Macapá para fazer a negociação destas dívidas, que ultrapassam os R$ 26 milhões.

O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, ressaltou a importância do trabalho conjunto das duas entidades para a realização deste evento. “Procuramos o apoio do Tjap para nos dar esse suporte técnico para chamar os devedores dos últimos 10 anos para vir negociar e buscar alternativas para que a companhia possa começar a receber estes valores em aberto”, explicou.

A juíza coordenadora da Central de Conciliação, Joenilda Lenzi, destacou a atuação da Caesa no planejamento do evento, que segundo a magistrada, é inédito neste segmento. “Já realizamos o trabalho de conciliação há anos, mas pela primeira vez que estamos dando o suporte para que uma empresa estatal, como a Caesa, possa também fazer esse trabalho de negociação sem precisar da judicialização”, disse.

Parceria

A parceria firmada com o Tjap permitiu a qualificação de 44 funcionários da Caesa, que receberam capacitação e foram orientados sobre as técnicas da conciliação e mediação. Esse trabalho foi desenvolvido pela equipe do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/Tjap).

Além deste trabalho inicial, a Caesa também está atuando no processo de criação do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos (Cejusc) no espaço da companhia. O centro funcionará como uma extensão da Justiça, onde os servidores poderão fazer rodadas de negociações e acordos com usuários, a valor de título executivo judicial.

Inadimplência

O levantamento das 300 notificações que estão passíveis de negociação durante o mutirão foi realizado pela diretoria comercial e de negócios da Caesa. A titular do setor, Magaly Xavier, informou que este número corresponde a nove mil unidades que foram assistidas com o fornecimento de água e/ou com o serviço de esgoto.

“Devido as falhas das gestões passadas, esses grandes devedores deixaram de fazer o pagamento e não houve fiscalização ou corte intensivo. Foi neste momento que a diretoria precisou se mobilizar para convocar esse inadimplente para vir negociar sua dívida conosco”, disse a diretora comercial da Caesa.

Prejuízos

Devido a alta inadimplência, a Caesa fica impossibilitada de prestar um serviço de qualidade ao cidadão, pois afeta os investimentos voltados à reestruturação dos sistemas, das manutenções preventivas das redes de água e esgoto, na modernização do cadastro e recadastro dos clientes.

“A população cobra um serviço de qualidade, mas, muitas vezes, não há o retorno financeiro para que isso ocorra. A Caesa tem buscado outras maneiras para garantir a prestação do serviço com o apoio do Governo do Estado, mas é essencial o apoio do cidadão para que esse quadro se reverta”, concluiu o diretor-presidente da Caesa.

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