Usuários notificados em mutirão da Caesa têm nova chance para regularizar débitos
Caesa e Tjap fizeram nova convocação de clientes inadimplentes que não compareceram no mutirão. Audiências estão ocorrendo no Fórum de Macapá desde o dia 1º.
No mutirão realizado em agosto, muitos clientes inadimplentes puderam negociar os débitos e evitar a judicialização
Os usuários convocados no mutirão de negociação de débitos da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e não compareceram às audiências terão uma nova chance para negociar os valores junto à empresa. A Caesa, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), realizou uma nova convocação desses usuários inadimplentes. Desde o dia 1º de setembro, novas audiências estão sendo realizadas no Fórum de Macapá para garantir a regularização dos débitos, que são um acumulado dos últimos dez anos.
De acordo com a diretora comercial e de negócios da companhia, Magaly Xavier, pouco mais de 10% dos 300 usuários notificados compareceram no mutirão, que ocorreu no período de 21 a 25 de agosto. A gestora explica que é necessária a presença dessas pessoas para evitar a judicialização dos valores.
“Essas audiências que estamos realizando são pré-processuais, onde o nosso cliente em débito tem a oportunidade de dialogar conosco para que se chegue numa negociação consensual. Mas, infelizmente, se não houver o comparecimento, vamos tomar medidas mais drásticas, como a judicialização e a inclusão do nome no SPC e Serasa”, alertou.
Esse acumulado de débitos resulta em, aproximadamente, R$ 36 milhões. A alta inadimplência afeta os recursos destinados à reestruturação dos sistemas, das manutenções preventivas das redes de água e esgoto, modernização do cadastro e recadastro dos clientes, o que impossibilita a Caesa de prestar um serviço de qualidade ao cidadão.
Os interessados na negociação também podem procurar o escritório central da Caesa, localizado na Avenida Ernestino Borges, bairro Central, das 8h às 18h. Entre as condições oferecidas pela companhia está o parcelamento que, de acordo com o débito, pode chegar a 50 vezes.
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