Ações integradas reduzem em 20% ocorrências no período do Carnaval
Os números, relativos à Operação Carnaval Seguro foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 11, durante coletiva de imprensa na sala de reuniões do órgão.
Foram compiladas as ocorrências dos cinco dias de folia (de sexta à terça-feira). Em comparação com o mesmo período de 2015, este ano houve queda de 20% no número geral de atendimentos solicitados pela população. Caiu de 2449 para 1962 atendimentos. Em 2015, a Polícia Militar atendeu a 2077 chamadas; este ano foram 1640 (- 21%). A Polícia Civil também foi menos acionada: 16 ocorrências, 3 a menos que em 2015 (- 16%). Já o Corpo de Bombeiros ano passado atendeu 286 ocorrências, enquanto que este ano atendeu 227 chamadas, uma redução de 21%.
O percentual de homicídios também baixou 16%. Foram seis registros este ano. Os casos que mais chamaram a atenção foram as mortes no trânsito, somando cinco este ano. Os casos ocorreram nas rodovias BR-156 e AP-070. “O consumo excessivo de bebida alcoólica por condutores de veículos automotores continua sendo a maior causa dos acidentes de trânsito. Nos cinco dias de operação, a Polícia Militar autuou 27 motoristas por embriaguez ao volante”, informou o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini.
Ele também esclareceu que do total de mortes violentas, apenas uma está diretamente relacionada à quadra carnavalesca. Foi um assassinato ocorrido na micareta do município de Santana, quando um homem foi morto por dois seguranças particulares do evento. “Havia policiamento no local, no entanto, na área interna ao evento, quem atua é segurança privada. Os demais homicídios não têm relação com eventos de carnaval”, explicou o comandante da PM, coronel Carlos Corrêa.
O secretário Calandrini destacou que o cancelamento dos eventos no sambódromo, a crise econômica que atingiu diretamente as finanças dos foliões, combinados com a ostensividade das ações integradas entre os órgãos de Segurança Pública foram os principais fatores que contribuíram para um carnaval mais tranquilo. “Sem os quatro dias de eventos que geralmente são realizados no sambódromo, a população acionou menos os órgãos de defesa. A estratégia de aumentar o patrulhamento ostensivo e o reforço do GTA (Grupo Tático Aéreo), inibiu bastante as ocorrências”, analisou o secretário.
A Banda
Sem os eventos do sambódromo, o bloco de rua A Banda foi o evento de carnaval mais procurado deste ano. Com público estimado em 135 mil pessoas, o evento foi acompanhado por 540 policiais e 120 bombeiros militares, além do GTA. A vigilância foi reforçada com a parceria de 90 integrantes da Guarda Municipal.
A passagem do bloco também teve a presença de duas ambulâncias, um carro de combate a incêndio, viaturas policiais, ônibus de monitoramento e bases móveis equipadas com câmeras de imagem em alta definição.
A PM ampliou de cinco para sete os postos elevados, que abrigam militares com uma visão privilegiada da extensão do bloco, o que deixou a vigilância mais eficiente para identificar as ocorrências.
Todo este aparato foi responsável por uma passagem tranquila do maior bloco de sujos do Norte do país. Juntos, PM e Corpo de Bombeiros atenderam 17 ocorrências.
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