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Diagnóstico precoce é a melhor arma contra o linfoma

A identificação precoce dos sintomas é importante para aumentar a chance de cura.

Por Redação
15/09/2017 16h54

Ínguas na região do pescoço podem ser sinais da presença de lifoma

O 15 de setembro é marcado pelo Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas, que são alguns tipos de câncer ou tumores malignos que acometem o sistema linfático, responsável pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Assim como qualquer enfermidade, o importante é identificar precocemente os sintomas, pois aumenta a chance de cura.

A médica hematologista Amanda Furtado, da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Amapá, explicou que são dois os tipos de linfoma: o Hodgkin que possui subtipos que representam pequenas porcentagens dos casos e geralmente tem melhor prognóstico; e o não Hodgkin, mais comum, com diversos subtipos, podem ser mais agressivos e sem apresentar dor.

Os sintomas mais comuns que podem apontar a presença de linfomas são: febre, na maioria das vezes, vespertina, perda de peso, ausência de apetite, fadiga, coceira excessiva na pele sem lesão aparente, sudorese noturna excessiva e aumento indolor dos "linfonodos" (ínguas, nódulos), principalmente no pescoço, axilas ou virilhas.

É importante que se a pessoa perceber o aumento dos gânglios linfáticos (linfonodos) procure atendimento médico para iniciar uma investigação. "Existem linfonodos que não doem. Geralmente o paciente perde peso, começa a suar constantemente e tem febre. Dependendo da localização dos linfonodos, pode haver falta de ar e aumento do abdômen. Iniciamos a investigação e através de uma biopsia identificamos o linfoma e de imediato inicia-se o tratamento", ressaltou Amanda Furtado.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o diagnóstico precoce é fundamental para a resposta positiva ao tratamento, e embora sejam considerados doenças malignas, respondem positivamente à quimioterapia e radioterapia, com chances de cura de até 75% em pacientes com linfoma de Hodgkin e 25% com linfoma não Hodgkin.

Diemerson dos Santos, de 25 anos, é um exemplo de superação e sucesso ao vencer a doença. Em 2009 foi diagnosticado com o linfoma de Hodgkin e segundo ele, a conscientização sobre o assunto pode ser um instrumento de defesa contra a doença.

"Após o diagnóstico, meu ritmo de vida mudou, porém não deixei de viver. Eu não sabia sobre a doença, e sei o quanto é importante a conscientização sobre o assunto, pois é uma das ações que podem evitar transtornos piores. Fui diagnosticado com 17 anos de idade e após exames fiz o tratamento de imediato. Hoje estou curado", comemorou Diemerson.

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