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Professores das Escolas do Novo Saber conhecem método de ensino prático de teorias

Objetivo é formar educadores de excelência nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática

Por Redação
19/09/2017 14h57

A metodologia do STEM Brasil é exclusiva e enfatiza situações práticas que envolvem os conteúdos de ciências e matemática,

O governo do Estado promove uma formação para professores das oito Escolas do Novo Saber, que ofertam o ensino médio em tempo integral. O objetivo é formar educadores de excelência nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) - sigla internacional - para prepararem alunos de escolas públicas para a faculdade e, consequentemente, uma carreira profissional.

A formação foi aplicada em Macapá e Santana. Professores de matemática, química, física e biologia das três escolas de tempo integral de Santana foram os primeiros a participarem nestas segunda e terça-feira. A carga horária total do curso é de 16 horas, e acontece em período integral na Escola Estadual Alberto Santos Dumont. Na quarta e quinta-feira, 20 e 21, a formação será ministrada para os professores que atuam nas cinco escolas de tempo integral de Macapá. O encontro será na Escola Tiradentes.

A metodologia é exclusiva e enfatiza situações práticas que envolvem os conteúdos de ciências e matemática, com o objetivo de facilitar o aprendizado dos conceitos teóricos em situações concretas.

“Despertar o prazer científico nos alunos das escolas de tempo integral é nosso principal objetivo. Apresentamos formas de como os professores podem trabalhar de modo interdisciplinar, passando o conhecimento de modo global aos alunos”, destacou Márcia Jurado, consultora do projeto STEM Brasil, da organização Worldfund.

O trabalho de formação é voltado para as habilidades do século XXI, que são necessárias ao mundo do trabalho, no que se refere à gestão de informação, resolução de problemas, comunicação e relacionamentos. Durante dois anos, os professores das Escolas do Novo Saber do Amapá passarão por formações da STEM Brasil a cada bimestre.

“A partir dessa primeira formação os professores do Amapá passarão a estar conectados, através da comunidade de aprendizagem virtual, com professores de outros 17 estados que já desenvolvem as técnicas do STEM em sala de aula. Assim, poderão trocar experiências e poder adaptar iniciativas que são usadas em outras escolas para a realidade local”, reforçou Márcia.

De acordo com Márcio Martins Teixeira, professor de matemática da Escola Estadual Alberto Santos Dumont, em Santana, é possível trabalhar os conteúdos com objetos do cotidiano. “Essa troca de conhecimento é essencial para melhorar nossa didática em sala de aula, principalmente para uma disciplina como a matemática, que muitas vezes é vista como o ‘bicho de sete cabeças’", comentou o professor.

Materiais como garrafas pet, palitos, sucatas e massinhas para modelar são encontrados com facilidade em diversos espaços, o que facilita a confecção de material pedagógico a ser utilizado nas aulas.

“Quando se concilia a teoria à prática sempre se torna mais atrativo para eles, até porque a gente trabalha com um público jovem e temos sempre que achar uma forma de atrair a atenção deles em sala de aula”, disse a professora de química Ana Paula Freire, da escola Elizabeth Picanço Esteves.

 

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