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'A pesquisa científica me abriu muitas portas', diz jovem acadêmico na Feceap

O acadêmico Alexandry Ripke Donin foi selecionado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e desenvolve um aparelho auditivo de baixo custo para pessoas com deficiência auditiva.

Por Redação
21/09/2017 13h58

Alexandry falou sobre a importância da iniciação científica e como a pesquisa ampliou seus horizontes e o levou até à Universidade de Oxford.

Além da apresentação de projetos científicos, a Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap), promovida pelo Governo do Amapá, também alimenta sonhos. A mostra busca estimular a criatividade dos jovens estudantes e o interesse pela iniciação científica no ambiente escolar. O evento acontece até a próxima sexta-feira, 22, no auditório do Sebrae Macapá, com exposições,  palestras, planetário, entre outras atividades nas áreas de robótica, sustentabilidade e pesquisa.

Na palestra “Do Marco Zero à Oxford’, o acadêmico Alexandry Ripke Donin, de 21 anos, falou sobre a importância da iniciação científica e como a pesquisa ampliou seus horizontes e o levou até à Universidade de Oxford - uma das melhores do mundo segundo rankings internacionais. Ele falou sobre o seu crescimento em todas as etapas escolares, como aprendeu inglês sozinho e como a vida mudou por meio do conhecimento ajudando, inclusive, pessoas com deficiência auditiva.

“Sempre participei de competições na escola, especialmente as que envolviam matemática e química. O mundo que temos hoje é construído graças às pesquisas. Por isso, a pesquisa científica mudou a minha visão e me abriu muitas portas”, disse o jovem pesquisador.

Donin cursa duas graduações simultaneamente. Ele estuda Engenharia Elétrica na Universidade Federal do Amapá (Unifap) e também Engenharia Civil em uma faculdade particular, ambas em Macapá. Por enquanto, ele não poderá fazer a graduação no Reino Unido, por questões financeiras, mas irá retomar projetos importantes como o realizado pelo Grupo de Estudos em Eletromagnetismo, Automação e Robótica (Gear) da Unifap. Lá, ele ajuda a desenvolver um aparelho de áudio recepção de baixo custo e que se adapta às condições da pessoa com deficiência auditiva.

“Voltarei a me dedicar ao projeto. O aparelho funciona por faixa de frequência e custará em média mil reais. Atualmente, os aparelhos que existem no mercado com essas especificações custam até 15 mil”, afirmou.  

A história de Donin inspirou a estudante Analisia Silva, de 19 anos. Pela primeira vez na Feceap, ela já planeja participar das próximas edições com projetos criativos na área de química. “A feira é muito interessante, pois mostra a capacidade intelectual dos estudantes e como o conhecimento pode nos levar longe”, disse otimista.

Programação

No segundo dia da feira, 21, os visitantes também aprenderão como utilizar a navegação segura no ambiente virtual e como se proteger de crimes cibernéticos, além da importância da iniciação científica e tecnológica no Ensino Básico do Brasil. O público poderá aprender matemática de uma maneira divertida com jogos sobre a área e língua francesa com atividades lúdicas para o desenvolvimento da expressão oral, por meio de oficinas.

No dia 22, último dia do evento, o público poderá visitar os estandes, planetário, Clube de Astronomia Mirzam, participar de oficina de robótica, palestra sobre empreendedorismo digital, palestra motivacional e conferir os vendedores dessa edição, no Sebrae Macapá. Haverá premiação para os três primeiros lugares de cada modalidade com medalhas e premiação extra de credencial para as equipes-destaque participarem de feiras afiliadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em outros Estados e fora do Brasil.

 

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