Estudantes participam de oficinas preparatórias para o II Festival Cantando Marabaixo

Durante a oficina também ocorreram apresentações de grupos de marabaixo com alunos das escolas

O governo do Estado e a comissão do Movimento Nação Marabaxeira, organizadores do II Festival Cantando Marabaixo, realizaram nesta quarta-feira, 27, no auditório da Escola Estadual Augusto dos Anjos, em Macapá, uma oficina com alunos das escolas estaduais Augusto dos Anjos, Azevedo Costa, Edgar Lino e Jesus de Nazaré, que participarão do evento em novembro.

A oficina serviu para apresentar aos estudantes a musicalidade do marabaixo, os contextos históricos do ritmo e as noções básicas para se produzir uma canção de marabaixo, dentro do conjunto que o festival exige. Durante a oficina também ocorreram apresentações de grupos de marabaixo com alunos das escolas.

O festival acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de novembro e 10 vagas são destinadas para participações de escolas e até o momento 10 estabelecimentos de ensino já confirmaram presença, mas a perspectiva é de esse número chegue a 15. Todos os colégios que confirmarem participação no evento também receberão as oficinas.

Para um dos coordenadores do festival, Carlos Pirú, o momento é de mostrar nossa cultura para a juventude, para que seja mantida a tradição. “Temos a responsabilidade de evidenciar nossas raízes culturais, e quando incluímos as escolas, estamos dando mais um passo para manter viva essa tradição”, explicou.   

As canções inscritas no festival passarão antes por uma seletiva. Um corpo de jurados vai avaliar letra, melodia e originalidade. No dia 21, na Escola Estadual Jesus de Nazaré, acontece a seletiva estudantil e 10 canções serão selecionadas para o festival.

O estudante José Arthur Souza, 15 anos, da Escola Estadual Azevedo Costa, se mostrou entusiasmado com a oportunidade de participar do festival. “É uma chance que temos para mostrar que o jovem gosta do ritmo do marabaixo e é uma ocasião em que podemos adquirir mais conhecimento”, definiu.

De acordo com a secretária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), Núbia Souza, o festival enfatiza o contexto de uma tradução que precisa se perpetuar no povo amapaense. “Nosso maior objetivo é expandir e repassar para nossa juventude o valor e a história do marabaixo”.

As inscrições para o evento iniciaram no último dia 11 de setembro e seguem até o dia 13 de outubro, exclusivamente na Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), na Rua General Rondon, 1119, Laguinho, no horário de 8h, às 12h e de 14h, às 17h.

Após as eliminatórias, ocorre o evento para escolha das melhores canções, com duas etapas nos dias 3 e 4, e a final no dia 5. O festival acontecerá na quadra da Escola de Samba Maracatu da Favela e serão premiadas as três primeiras canções com troféus e um valor em espécie.

Premiações

1º Lugar – R$ 3.000,00 + Troféu     

2º Lugar – R$ 2.000,00 + Troféu     

3º Lugar – R$ 1.000,00 + Troféu

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