Governo confirma doação de terreno para a sede do Centro Cultural A Banda
A previsão é que a obra seja concluída até o fim de fevereiro.
É que o governo do Amapá confirmou, nesta terça-feira, 9, a conclusão dos trâmites burocráticos de doação de um terreno para a construção do Centro Cultural “A Banda”, o maior e mais tradicional bloco de sujos do Estado.
O espaço, que tem mais de 1 mil metros quadrados, fica localizado no bairro do Laguinho, comunidade considerada o berço do carnaval amapaense.
O projeto prevê o desenvolvimento de ações culturais, implementação de programas e projetos sociais. O centro contará com um auditório com capacidade para 200 pessoas, estúdio de som, sala para oficina de costura industrial, banheiros, copa, sala de informática, depósito, salas de aula, sala de reunião e sala administrativa para a direção do centro. A previsão é que a obra seja concluída até o fim de fevereiro.
O governador Waldez Góes enfatizou, que apesar deste ano o Executivo não ter tido condições financeiras de fazer investimentos na quadra carnavalesca, em razão da crise econômica instalada no país, a cessão do terreno é o reconhecimento do valor cultural do bloco. “A Banda é uma instituição do povo e que já é parte da nossa cultura carnavalesca”, destacou.
Segundo o presidente do bloco, José Figueiredo de Souza, o centro contribuirá para geração de emprego e renda, além de contribuir com a profissionalização do carnaval. “Estamos lutando para a construção do nosso centro sociocultural há pelo menos 12 anos. Tenho certeza que esse espaço vai trazer muitos benefícios para a população e para o nosso carnaval”, disse.
A Banda
Sem a realização do desfile das escolas de samba – cancelado por causa da falta de recursos financeiros que impossibilitou investimentos por parte do Estado – a Banda se consolidou como a maior festa amapaense do carnaval 2016.
Com muita alegria e irreverência, marca registrada dos participantes, o bloco atraiu este ano 135 mil foliões, segundo a Polícia Militar. Um forte esquema de segurança proporcionou uma passagem tranquila.
Como sempre, as divertidas fantasias, que vão desde músicos e super-heróis até personagens épicos, animaram o público que abre as janelas e portas para ver a multidão. Atrás dos trios elétricos e das alegorias, os foliões cantaram e dançaram por um percurso de cinco quilômetros, feito em um tempo médio de quatro horas.
A Banda foi criada em 1965. Em 2014, o trajeto original sofreu modificações. A Avenida FAB deixou de fazer parte do percurso por conta da localização de hospitais. Este ano, o bloco seguiu pela Rua Cândido Mendes, Avenida Henrique Galúcio, Rua Tiradentes, Avenida Feliciano Coelho, Rua Leopoldo Machado, Avenida Ernestino Borges, com chegada à Rua São José, na praça Barão do Rio Branco, centro da capital.
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