Mastologista ensina técnica correta do autoexame das mamas
Detecção precoce é importante para que as chances de cura aumentem; nos estágios iniciais o sucesso do tratamento chega a 95%.
A Campanha Outubro Rosa chama a atenção do mundo todo para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, que, depois do de pele não melanoma, é o tipo da doença mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo, respondendo por 28% dos novos casos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Estima-se que ocorram cerca de 1,5 milhão de casos novos de câncer de mama, por ano, mundialmente. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, ocorrem, aproximadamente, 60 mil casos novos por ano. Em 2016, no Amapá foram 50 novos casos. Em 2017, até o dia 5 de outubro, foram diagnosticados 32 casos de câncer de mama.
A detecção precoce é importante para que as chances de cura aumentem. Nos estágios iniciais, o sucesso do tratamento chega a 95%. O autoexame e a mamografia são essenciais para detectar nódulos, mas é importante frisar que nem todo nódulo significa sinal de câncer, a maioria dos nódulos, cerca de 80%, são benignos, por isso a importância de consultar um médico ginecologista ou mastologista que irá avaliar o caso.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer recomendam que a mulher faça o autoexame todo mês, a partir dos 20 anos.
O mastologista Antônio Sérgio Carvalho explica que o autoexame deve ser feito em um momento em que a mulher estiver sozinha ou durante o banho, com as pontas dos dedos com movimentos no sentido horário, da periferia da mama até chegar ao centro, no mamilo.
“A mulher que faz o autoexame, mensalmente, já conhece a sua mama, então, detecta qualquer alteração mais rapidamente. É importante que ao perceber qualquer alteração na mama ela procure um ginecologista ou mastologista. Mas o ideal é que toda mulher que já tenha iniciado o período menstrual passe com o ginecologista, pelo menos uma vez por ano”, disse.
Sobre a mamografia a recomendação do Ministério da Saúde é que ela seja feita bianualmente em mulheres de 50 a 69 anos. As mamografias podem encontrar pequenos nódulos com tamanho de um milímetro, até três anos antes de ser palpável.
Na mamografia, a imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, após a mama ser comprimida entre duas placas. O risco associado à exposição à radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício obtido.
No Amapá, o governo do Estado oferta a mamografia de forma gratuita, através de uma empresa credenciada que realiza cerca de 200 exames por mês. O agendamento do exame pode ser feito às sextas-feiras, das 8h às 12h, no Setor de Imaginologia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCal). A paciente precisa ter em mãos o encaminhamento médico, RG, CPF, comprovante de residência e o cartão do SUS.
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