Hábitos saudáveis diminuem risco de câncer de mama
Mudanças no estilo de vida aumenta a média de vida em 4 a 5 anos.
A campanha do Outubro Rosa chama atenção para o câncer de mama, o segundo tipo mais comum da doença entre as mulheres do Brasil e do mundo, respondendo por 28% dos novos casos, a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
O autoexame e a mamografia ajudam na detecção na doença, mas, através de hábitos saudáveis e mudanças de estilo de vida, é possível diminuir as chances de desenvolver a doença.
Outros fatores são os ambientais, como a poluição do ar e o consumo de alimentos com agrotóxicos. Fatores como obesidade, sedentarismo, álcool em excesso e tabagismo, também aumentam os riscos de câncer.
Uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos contribuem não só para diminuir o risco de câncer, mas também para a prevenção de doenças crônicas como o diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. As pessoas devem optar por alimentos naturais, evitando os processados.
Um estilo de vida saudável aumenta a média de vida em quatro a cinco anos, em relação a pessoas que não o mantêm. Esses comportamentos impactam não só na expectativa de vida, mas na qualidade dela.
Outros fatores de risco incluem mulheres que não amamentaram ou que tiveram o primeiro filho após os 35 anos.
No caso da reposição hormonal, o tratamento usado para diminuir sintomas ligados à menopausa como ondas de calor, irritabilidade extrema, osteoporose, estado depressivo associado à menopausa, baixa densidade óssea em progressão, entre outros fatores.
“Essa paciente não está tendo uma boa qualidade de vida, se ela não tem isso nós vamos optar pela reposição hormonal, que é prescrita de forma individualizada. Os riscos são minimizados quando a reposição hormonal é necessária”, explicou o mastologista Antônio Sérgio Carvalho.
O tempo que o tratamento será empregado é que deve ser discutido com o médico. Em pacientes com alto risco pessoal ou familiar para câncer de mama precisam ser avaliadas separadamente para que o tratamento seja personalizado. Não existe uma idade limite para início. O ideal é que o tratamento se inicie com os sintomas do climatério.
Carvalho explica que comparado a outros tipos da doença, o câncer de mama pode ter fatores genéticos. “Em algumas mulheres é necessário verificar o histórico familiar, por exemplo, se a mãe, avó ou uma irmã da paciente desenvolveram a doença as chances dela também desenvolver são maiores quando comparada a outras mulheres que não tem histórico de câncer de mama na família. Mas isso tem uma taxa muito pequena no nosso país, representando apenas 5% dos casos”, finalizou.
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