14 canções disputam a final do II Festival Cantando Marabaixo neste domingo
Evento abre o Mês da Consciência Negra e valoriza a cultura amapaense.
Fase classificatória aconteceu na sexta e sábado, com a escolha das 14 canções finalistas
Músicos, compositores e estudantes encerram na noite de sábado, 4, a fase das eliminatórias para a disputa do título do II Festival Cantando Marabaixo. Durante dois dias, 30 canções foram apresentadas e 14 se garantiram para a grande final que acontece neste no domingo, 5 na quadra da Escola de Samba Maracatu da Favela, no bairro Santa Rita. O festival é promovido pelo Movimento Nação Marabaixeira em parceria com o governo do Estado. O evento abre oficialmente o Mês da Consciência Negra.
As oito primeiras apresentações nesta fase foram com as escolas estaduais Benigna Moreira, José Bonifácio, Azevedo Costa, Edgar Lino, Jesus de Nazaré, Sebastiana Lenir, Augusto dos Anjos; além da escola municipal Goiás. Após os colégios, iniciaram-se as apresentações individuais.
O estudante e intérprete da escola José Bonifácio, Ícaro Ramos, 10, falou da emoção de cantar e representar sua escola. “Estou muito feliz em representar minha escola e a minha comunidade do Curiaú, e é claro, esperamos vencer o festival, pois, vamos disputar a final”, declarou.
Para o professor de história e música da escola Benigna Moreira, Willian Cardoso, o evento também serve de aprendizado para os alunos e professores, pois, cada canção retrata uma parte da nossa cultura. “Aqui é uma verdadeira aula de história do Amapá, as letras se misturam, e com isso, aprendemos mais nossa identidade cultural”, destacou.
Nas apresentações individuais participaram diversos artistas amapaenses já consagrados, mas de fora do marabaixo. Foi o caso de Tayson Tyassu, que pela primeira vez interpretou uma canção de marabaixo em um festival. “A gente tem origem no samba e estamos acostumados a cantar na noite, é uma estreia e tem um nervoso, mas esperamos desempenhar um bom papel; é que queremos esse título”, afirmou.
De acordo o coordenador do festival, Carlos Pirú, o evento é importantíssimo para a cultura amapaense. “Sabemos da importância em difundir o marabaixo, e por isso, trabalhamos para realizar o festival; é dessa maneira que vamos garantir o prosseguimento da nossa cultura”, destacou Carlos.
O festival encerra neste domingo, 5, quando será conhecida a canção campeã. Com um total de 30 canções, 15 foram apresentadas no primeiro dia, mais 15 no segundo, com 7 selecionadas em cada dia para a finalíssima.
Para a secretária de Estado de Políticas para Afrodescendentes, Núbia Souza, a festividade é uma vitrine para uma das maiores expressões de matriz africana amapaense. “Nós apoiamos diretamente o evento, pois faz parte de uma vasta programação que se realizará em novembro, para marcar o Mês da Consciência Negra”.
Após as 30 apresentações nos dois dias, a banca de jurados escolheu as 14 melhores canções da primeira e segunda noite com as seguintes notas: Mulher Capoeira - 99,4, Caminho do Poço do Mato – 98,9, Meus Poetas – 98,7, Laguinho em Festa – 98,5, A Grande Lição – 98,4, Batuque – 96,8 e Negra Bailou – 96,2, na sexta. No sábado, 4, as canções classificadas são: No Marabaixo é Assim – 99,9, Eu Nunca Canto Sozinho – 99,6, Um Som do Coração – 99,5, Tenha Dó de Mim – 99,1, Agradecimento A Mãe de Deus – 98,9, Marabaixo de Todos – 98,8 e Mulheres Empoderadas – 97,9.
Os três melhores do festival, eleitos por uma comissão julgadora, serão premiados com R$ 3 mil (1º lugar), R$ 2 mil (2º lugar) e R$ 1 mil (3º lugar). As canções serão avaliadas por um corpo de jurados que analisarão letra, melodia e originalidade.
Programação:
Domingo 5/11
19h – Show com grupo Marabaishow
21h - Final do Festival
23h – Show com a Bateria e apresentação do casal de Mestre Sala e Porta Bandeira da Escola de Samba Maracatu da Favela
2h – Encerramento
Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsAppFique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!