Caesa e CEA discutem ações em parceria com o Judiciário

Representantes da Caesa e CEA reuniram com o Tribunal de Justiça do Amapá para discutir as ações conjuntas

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) deram continuidade às tratativas para a realização de ações conjuntas no combate à inadimplência. Essas ações são resultados da cooperação técnica com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), através do Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

As instituições pretendem intensificar os mutirões de negociação e as audiências de conciliação, realizadas ao longo do ano no Fórum de Macapá. Uma das propostas é incluir estas atividades no Juizado Especial Norte de Macapá e também nos espaços das faculdades Famap e Ceap.

O diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, destacou a importância deste trabalho conjunto e frisou que esta nova metodologia ajudará na busca de meios para combater o alto índice de débitos dos usuários e irá estimulá-los a negociar.

“Essas ações têm surtido efeito, tanto para a Caesa quanto para o cliente que paga a sua conta, pois poderá exigir uma melhor qualidade do serviço prestado pela Companhia. Com esse apoio que estamos tendo da Justiça, com certeza, vamos conseguir melhores resultados e diminuir a inadimplência”, disse o gestor.

A diretora comercial e de negócios da Caesa, Magaly Xavier, falou sobre o trabalho técnico do Judiciário, através do Nupemec, que está capacitando os servidores da companhia, para que possam estar aptos a atuar na mediação e negociação.

“Estamos buscando atender as orientações da justiça, por meio destas capacitações, para que busquemos através das conciliações e dos mutirões conscientizar nosso cliente quanto à importância de estar em situação regular junto à Caesa”, declarou.

O presidente do Tjap, desembargador Carlos Tork, frisou o papel do Tribunal no apoio às instituições públicas do estado e nas companhias de energia e de saneamento na busca de medidas voltadas a práticas conciliatórias e também na solução de conflitos.

“A Justiça amapaense está sensibilizada e à disposição para dar esse suporte, através dos centros judiciários de solução de conflitos via Nupemec. Essa cooperação técnica entre a Caesa e a CEA reforça que é necessário melhorar a relação entre empresa e cliente, por meio de ações que visam alertar sobre os direitos e deveres de cada um”, reforçou.

O diretor-presidente da CEA, Marcelino da Cunha Neto, citou a eficiência e os resultados da cooperação entre os órgãos a partir das orientações e capacitações realizadas.

“Fizemos um mutirão de negociação, do qual houve acordo em 70% do casos. Acho que realmente podemos melhorar ainda mais esse tipo de iniciativa a partir da união dos órgãos envolvidos para que possamos prestar um serviço de qualidade”, esclareceu Neto.

A Caesa e a CEA também atuam no planejamento conjunto com o objetivo de unificar dados de usuários, atualização cadastral e ações que visam combater as ligações clandestinas em Macapá e Santana.

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