Cursos da Ueap são aprovados pelo Conselho Estadual de Educação
Após 11 anos, CEE conclui etapa de oficialização de 11 cursos da Universidade Estadual do Amapá.
Chegou ao fim a etapa de formalização dos cursos de graduação ofertados pela Universidade Estadual do Amapá (Ueap). Após onze anos de funcionamento, a instituição finalmente teve seus cursos reconhecidos em cerimônia de homologação ocorrida na sede do Conselho Estadual de Educação (CEE), ocorrida nesta quarta-feira, 8.
“Durante esse período o conselho teve que primeiro fazer as resoluções para normatizar o processo, e quando tudo estava encaminhado, veio um incêndio, e tivemos que refazer tudo de novo, depois veio a nova avaliação”, explicou Maria de Fátima Mendonça, conselheira do CEE que presidiu a avaliação da Ueap, justificando o lapso que impedia a universidade de formalizar seus cursos. Nesse período, a instituição conviveu com rumores de que seus diplomas não possuíam validade legal. “Hoje a nossa sensação é de dever cumprido”, desabafou a conselheira.
Perseu da Silva Aparício, reitor da Ueap, relatou que desde que assumiu a instituição, em 2014, teve como meta a conclusão desta etapa. “Esse reconhecimento legitima as atividades da universidade e permite que os cursos funcionem dentro da legalidade”, afirmou.
O reitor explicou que os diplomas anteriores também são formalmente legais, porém, eram validados a partir de um dispositivo chamado Ato Autorizativo, cujo prazo de validade estava prestes a expirar. “Se não concluíssemos a etapa agora, a Ueap teria problemas com os próximos diplomas. Agora, a instituição será avaliada a cada cinco anos. Todas as avaliações geram um documento que vai orientar nossas políticas de funcionamento para que de cinco em cinco anos, sejamos recredenciados”.
Infraestrutura
Com exceção dos cursos de Engenharia de Pesca, Tecnologia em Design e Licenciatura em Química (que obtiveram nota 4 na avaliação), os demais cursos obtiveram nota 3. A única graduação ainda não avaliada pelo Conselho é a recém-criada Licenciatura em Música, que ainda não possui turma formada para ser avaliada corretamente. De acordo com a maior parte dos atos de homologação, o quesito mais pendente foi a infra-estrutura.
Para Perseu Aparício, isso se deve ao fato de a Universidade operar nos mesmos espaços desde a sua criação. “Antes, tínhamos cinco cursos, hoje temos 12. Para tentar resolver isso, a Ueap vem trabalhando junto ao governo em ações de infra-estrutura”, afirmou.
Dentre essas ações planejadas, a mais próxima de ocorrer é a construção do novo campus, na Rodovia JK, com obras previstas para o início de 2018, após análise e resgate de um sítio arqueológico encontrado no local.
Outra ação prevista é a construção de um novo prédio no campus I, que será erguido no lugar da quadra poliesportiva. O prédio é planejado para quatro andares, onde funcionará o setor administrativo, novas salas de aula e gabinetes para professores efetivos. Com a obra, a quadra poliesportiva da Ueap será transferida para o ginásio Paulo Conrado, anexo ao campus I.
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