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Hospital de Emergência: 70% dos atendimentos poderiam ter sido feitos nas Unidades Básicas

A diretora Rosália Freitas lembra que as pessoas que chegarem em situações emergenciais terão prioridade no atendimento.

Por Redação
27/01/2016 15h39
O Hospital de Emergência (HE) fechou 2015 com 129.631 atendimentos, segundo dados do Serviço de Arquivo Médico e Estatística da instituição. Mas, de acordo com a direção do HE, apenas 38.843 registros foram computados como casos de urgência e emergência. Os outros 90.788 atendimentos, ou seja, cerca de 70% desse total, poderiam ter sido resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital.

Entre os procedimentos não emergenciais se destacam: pacientes com dor (46. 481 atendimentos); medição de pressão arterial (14. 601); febre (12.343); vômitos (4.791), e diarreia (2.336 ocorrências). Somente com esses cinco itens os números ultrapassam mais de 80 mil atendimentos, demandas que deveriam estar sendo feitas na rede básica de saúde.

Entre as situações de urgência, traumas diversos tiveram 10.057 registros, destacando-se os atendimentos das vítimas de acidentes de trânsito com 4.013 acolhimentos. “Geralmente os casos de pessoas acidentadas no trânsito são nossa maior demanda no setor cirúrgico de ortopedia. Das 554 cirurgias realizadas de dezembro de 2015 até a primeira semana de janeiro de 2016, 346 foram de ortopedia”, ressaltou Rosália.

Outros dados em destaque são os atendimentos às vítimas de violência urbana, contra mulher, entre outras. Os números também revelam: vítimas de arma branca (712 casos); arma de fogo (282 casos); vítimas de assalto (36 casos); e estupro (2 casos). Violência contra a mulher houve 464 registros e violência contra o menor foram três atendimentos.

A diretora Rosália Freitas lembra que as pessoas que chegarem em situações emergenciais terão prioridade no atendimento. “Infelizmente muitos usuários nos procuram com enfermidades que poderiam ser tratadas nos postos de saúde. Estes poderão esperar até 4 horas para serem atendidos, pois pacientes em estado mais graves têm prioridade no HE”, finalizou.

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