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Projeto Lixo que Vale troca lixo reciclável por dinheiro no Vale do Jari

Programa busca conscientizar quem mora nos centro urbanos sobre importância da preservação do meio em que se vive.

Por Redação
14/11/2017 10h46

Atualmente, quando se discute sobre a preservação do meio ambiente, sempre é colocado em pauta a destinação final do lixo. No Amapá, uma iniciativa inovadora, lançada no último fim de semana nos municípios de Laranjal e Vitória do Jari, busca transformar lixo em dinheiro, evitando futuros problemas para o planeta.

O projeto Lixo que Vale é um programa de política pública lançado pelo Governo do Estado do Amapá e coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A ideia é levar o projeto para os demais municípios do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Creão, a ideia surgiu da necessidade de um mecanismo no qual o cidadão possa ser responsável pelo seu lixo e colocá-lo dentro da cadeia produtiva. “Muitas campanhas de sensibilização, de conscientização de coleta seletiva foram criadas no Brasil, mas precisava de algo a mais e esse algo era transformar o lixo em dinheiro”, explica o secretário.

Uma das ideias do projeto é fazer com que as famílias gerenciem de forma melhor seus resíduos. “A partir deste momento, o volume de lixo que cada cidadão, que cada família vai mandar para o lixão será menor porque agora eles poderão aproveitar esse material”, ponderou.

Como se trata de uma política pública a ser instalada nos demais municípios e gerida pelo governo do Estado, o programa tende a caminhar rumo ao aprimoramento de sua estrutura buscando sempre uma melhor qualidade ambiental das cidades. “O que buscamos com este projeto é transformar isso numa cultura, um hábito, algo normal e rotineiro para todas as famílias do Amapá”, frisou Creão.

Dinheiro Verde

Para o funcionamento do projeto foi criado o “dinheiro verde”. Trata-se de quatro tipos de cédulas com valor de R$ 0,50 e que serão trocadas em postos credenciados pela Sema nos locais onde o projeto for implantado.

A troca funciona da seguinte maneira: o cidadão leva o material reciclável até um posto de coleta onde será pesado, e o cidadão recebe o valor avaliado de seu material em notas de dinheiro verde, e poderá trocar as notas por qualquer produto equivalente ao valor em real em estabelecimentos comerciais credenciados. “É o lixo se transformando em bem de consumo para o cidadão”, destacou o secretário.

Uma empresa de reciclagem responsável por coletar o material reciclável é quem vai fazer o depósito em real para que os estabelecimentos credenciados possam realizar as trocas.

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