Cultura e economia são destaques na abertura da Semana do Japão no Amapá
“Diversidade Cultural na Linha do Equador” foi o tema do evento.
O governador Waldez Góes, esteve presente na abertura da 8ª edição da Semana do Japão no Amapá, na tarde desta terça-feira, 26, no auditório do Museu Sacaca. Com o objetivo de difundir e preservar a cultura japonesa no Estado, o evento deste ano tem o tema: “Diversidade Cultural na Linha do Equador”.
A festa também encerra as comemorações dos 120 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão, comemorado em 2015 com mais de 500 eventos em todo o país. O cônsul do Japão em Belém, Masahiko Kobayashi, abordou esse assunto na palestra inicial.
Segundo Kobayashi, o Brasil tem a maior comunidade japonesa no exterior. São cerca de dois milhões de pessoas, incluindo os descendentes. No Amapá, os nipônicos começaram a chegar em 1953 e hoje cerca de 105 famílias fazem parte da Associação Nipobrasileira do Amapá.
“Nosso esforço é para manter a nossa cultura viva, principalmente nessas famílias que não moram mais no Japão. E através dessa comunidade, vamos conseguir difundir essa cultura no Brasil”, declarou o cônsul.
Para o Amapá, as relações vão além das culturais. Economicamente o Japão é muito importante. Há 40 anos a Amcel Celulose, hoje com capital japonês, atua no setor de reflorestamento e exportação de matéria-prima para celulose no Estado. Em agosto de 2015, durante encontro entre o chefe do Executivo estadual e representantes da Amcel, foi sinalizado interesse na parceria estratégica do governo voltada ao fomento e à produção de alimentos.
Ainda estreitando as relações, em março, o governador Waldez Góes vai a São Paulo apresentar as potencialidades de negócios do Amapá para a comunidade japonesa. “Queremos alargar o leque de investimentos, e para isso, temos uma gama de oportunidades. Seja na área de agricultura, de mineração, de siderurgia, papel e celulose, eletroeletrônicos, e por que não no setor automobilístico e na indústria naval? Trabalhamos fortemente para implantar a Zona Franca Verde do Amapá, um mecanismo que, utilizando as nossas matérias-primas, nossas potencialidades, pode trazer grandes investimentos e desenvolvimento industrial para nossa região”, finalizou o governador.
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