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I Tambores do Quilombo movimenta a economia informal no Centro de Macapá

O GEA trabalha em várias frentes para desenvolver a economia e, uma delas, é apoiando eventos como estes que valorizam a cultura e geram emprego e renda.

Por Redação
28/12/2017 00h38

A baiana Ana Gleide Santos vendeu comidas típicas de seu Estado durante o evento

O I Tambores do Quilombo, que aconteceu nos 26 e 27 de dezembro, movimentou a economia informal na Avenida Mário Cruz e arredores no Centro de Macapá. O evento destacou as riquezas culturais e artísticas da população negra do Amapá e os empreendedores aproveitaram o evento para faturar nesse fim de ano.

Foi o caso do Sérgio Luís, 40, que vende churros há seis anos. Ele participou dos dois dias de programação e percebeu que aumentou a renda diária. “Vou utilizar este dinheiro a mais, para pagar contas e garantir um início de ano mais tranquilo para minha família”, frisou o vendedor.

Outra empreendedora satisfeita com o aumento da clientela foi Ana Gleide Santos, uma autêntica baiana, natural de Feira de Santana. Ela vendeu comidas típicas de seu Estado natal como vatapá, acarajé e cocada. “O amapaense aprecia bastante a gastronomia baiana”, testemunhou.

Os proprietários de bares da praça Veiga Cabral, próximo à Avenida Mário Cruz, também comemoraram o bom movimento por causa do Tambores do Quilombo. “Vendemos, principalmente, mais cerveja, refrigerante e água. O evento aumentou nosso lucro”, afirmou a empresária Idelfina Maciel.

O Governo do Estado do Amapá (GEA) trabalha em várias frentes para desenvolver a economia e, uma delas, é apoiando esse tipo de iniciativa, que além de valorizar a cultura negra, gera emprego e renda aos participantes, informou o coordenador institucional da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Rodolfo Júnior.

Ao todo, 59 grupos de todo Estado participaram do evento com demonstrações de danças típicas como marabaixo e sairê, apresentações de ritos de matriz africana e batalhas de hip-hop. A programação foi organizada por uma comissão de representantes dos segmentos da cultura afro e recebeu investimentos de R$ 330 mil, através da Secult. Deste montante, 60% é destinado ao pagamento dos cachês aos grupos envolvidos. 

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