Mais de 100 atrações locais se apresentam no 22º Réveillon da Beira Rio e 2ª Virada Afro
Foram contratados cantores, bandas, Dj’s e grupos de marabaixo, hip hop, capoeira e batuque.
As apresentações acontecem em três palcos, um no anfiteatro da Fortaleza de São José e outro ao lado do Banco do Brasil, além do palco alternativo.
A maioria dos que subirão aos palcos do 22º Réveillon da Beira Rio e 2ª Virada Afro Cultural é artista local. A organização dos eventos selecionou 114 atrações da terra para os três dias de programação que começou nesta sexta-feira, 29, e encerra domingo, 31, na orla de Macapá. O objetivo é valorizar e disseminar a cultura amapaense.
As apresentações artísticas e culturais acontecem em três palcos, um no anfiteatro da Fortaleza de São José e outro ao lado do Banco do Brasil, além do palco alternativo. Entre os selecionados por chamada pública estão, cantores, bandas, grupos de marabaixo, batuque, hip hop e capoeira. Também foram contratadas quatro atrações nacionais: Marilene de Castro, Ana Mametto, Leci Bradão e Diogo Nogueira.
No palco “Tradição”, que fica no anfiteatro da Fortaleza de São José, as apresentações começam às 19h. No primeiro dia, subiram ao palco cantores amapaenses como Paulo Bastos, Fineias Nelluty, banda Suíte Popular e DJ Arizinho que garantiram a alegria e descontração de quem foi prestigiar a programação.
Um dos mais conhecidos representantes da chamada MPA (Música Popular Amapaense), o cantor e compositor Amadeu Cavalcante, frisou a importância de eventos como estes. “Cantamos a cultura dessa terra, usamos elementos da cultura afro em nossas composições. E é isso que iremos apresentar para a população. Todos estão de parabéns pela brilhante iniciativa”, enalteceu o cantor que preside atualmente a Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap), responsável pelo tradicional Réveillon da Beira Rio.
Durante 30 minutos, Finéias Nellutty e Banda levou para o público um pouco do show intitulado “Zankeirada” apresentando sucessos como, “Nosso Amor Paidégua” e “Ponte na Fronteira”. “O poder público envolvido nestes eventos é primordial. Só a nossa banda é composta por nove integrantes, profissionais que estão sendo valorizados”, considerou Nellutty.
Paulo Bastos, que tem 30 anos de carreira, cantou ritmos de reggae e zouk. Ele disse que achou a ideia fantástica. “É a valorização da música amapaense, mais especificamente, para iniciar a construção de uma política cultural pública viável, para difundir, divulgar e fortalecer o segmento, e é o que estes eventos nos proporcionam”, avaliou o cantor.
A servidora pública, Maria Sousa, que foi prestigiar as atrações destacou que o evento é uma ótima opção para aqueles que querem ouvir uma boa música e passear num dos principais pontos turísticos da cidade. “Trouxe uma amiga paraense que está de férias em Macapá para acompanhar os shows e conhecer a nossa orla. Ela está encantada”, atestou.
22º Réveillon da Beira Rio e 2ª Virada Afro Cultural
O tradicional Réveillon da Beira Rio reúne uma vasta programação artística e cultural para saudar o ano novo, organizada pela Associação dos Músicos e Compositores do Amapá com apoio do Governo do Estado do Amapá (GEA). E a Virada Afro Cultural está na sua segunda edição, realizada pela Fundação Cultural Palmares para enaltecer a contribuição histórica do povo negro ao Brasil.
O investimento financeiro para a realização dos eventos é de R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 500 mil são do governo estadual e R$ 1,1 milhão da Fundação Cultural Palmares, provenientes de emenda do deputado federal Marcos Reátegui.
Além de apresentações artísticas e culturais, os eventos reúnem seminários, feira de empreendedorismo, gastronomia, desfile de moda e a tradicional queima de fogos da Beira Rio, no último dia do ano.
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