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Amapá reduz em 98,2% casos de Zika em 2017

Dados são da Superintendência de Vigilância em Saúde que também registrou queda em casos de dengue e chikungunya.

Por Redação
09/01/2018 19h00

Ações de combate ao mosquito transmissor das doenças provocadas pelo Aedes aegypti vão continuar em 2018

A política de prevenção em saúde do Governo do Amapá para redução dos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti garantiu que, em 2017, os indicadores continuassem em queda. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) publicou nesta terça-feira, 9, o último Informe Epidemiológico sobre dengue, Zika e chikungunya no Estado. O levantamento apresentou dados positivamente expressivos nos 16 municípios amapaenses. A maior redução foi no número de pessoas infectadas pelo Zika Vírus, que chegou a quase 100%

Dengue

De acordo com a SVS, no ano passado, foram confirmados 879 casos de dengue no Amapá, enquanto que em 2016, foram 2.639. Uma queda de 67%. Quanto às notificações, a queda foi de 71% – 1.402 em 2017 e 4.835 no ano anterior.

Febre Chikungunya

Em 2017, foram confirmados 190 casos de febre Chikungunya no Estado. 19% a menos que em 2016, quando houve o registro de 234 pessoas que contraíram a doença. O número de notificações também caiu, passou de 1.161, em 2016, para 597 no ano seguinte, o que representa uma redução de 49%.

Zika

É na quantidade de pessoas contaminadas pelo Vírus Zika onde estão os resultados mais expressivos das ações do governo do Estado. Em 2017, foram confirmados 7 casos, enquanto que no ano anterior, foram 391. Redução de 98,2%. Sobre as notificações, a queda foi de 90,5%. Foram 98 no ano passado, enquanto que em 2016, houve 1.034 registros.

Microcefalia

Além desses dados, sete grávidas, suspeitas de estarem com o Vírus Zika, foram monitoradas, mas o resultado deu negativo e nenhum caso de microcefalia foi registrado no Amapá. 

Ações integradas

Segundo o diretor-executivo da SVS, Emanuel Bentes, os resultados positivos são produto do plano de ação integrada do governo, lançado no início de 2016, que garantiu um conjunto de ações para o controle das doenças transmitidas pelo Aedes.

“O governador envolveu todas as secretarias de governo e entidades públicas. Chegou até a assinar o decreto, no qual determinou que toda sexta-feira era o dia de ‘faxinaço’ nas repartições públicas, quando os servidores têm que disponibilizar uma hora para vistoriar o seu prédio onde trabalha, procurando identificar e eliminar todos os objetos ou possíveis recipientes que possam acumular água e que venham favorecer a reprodução e proliferação do mosquito”, destacou Bentes.

O diretor ressaltou, também, as ações educativas e os investimentos em saúde ambiental, como as campanhas educativas para conscientizar a população. “O cidadão tem que promover mudanças nos seus hábitos, nos seus costumes, em sua relação com o meio ambiente que vive, para que esse ambiente se torne um ambiente saudável e livre de todo e qualquer recipiente ou objeto que venha a ser lançado na superfície do solo, dos terrenos baldios, nos logradouros públicos, nas vias públicas, pela própria ação do ser humano”.

O governo contratou 166 agentes de endemias para trabalhar nos municípios considerados prioritários. Esses profissionais viabilizaram a execução de ações de rotina, principalmente as visitas domiciliares, o que ampliou o raio de atuação do programa, fazendo com que um maior número possível de domicílios fosse inspecionado no decorrer dos ciclos bimestrais, preconizados pelo Programa Nacional de Combate ao Aedes do Ministério da Saúde.

Liraa

Com o monitoramento do Estado, todos os 16 municípios realizaram, em 2017, o Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes (Liraa). Os resultados foram enviados para Brasília, e os municípios foram contemplados com recursos adicionais como forma de incentivo por terem realizado os estudos. O Governo do Amapá já prepara novas ações para este ano, a fim de manter o controle das doenças provocadas pelo vetor.

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