Banco de Leite precisa de doadoras para aumentar estoque
Um litro de leite pode beneficiar até 40 recém-nascidos por dia. Para ser doadora, a mãe pode procurar o Banco de Leite ou solicitar atendimento em casa.
Com a doação de aproximadamente 20 mulheres, diariamente, o hospital consegue repor cerca de quatro litros de leite
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) está com baixo estoque para doação e apela à solidariedade de mulheres que estejam amamentando e tenha um excedente de leite e saúde plena, a procurarem a unidade para manter o abastecimento em dia. O leite materno é o único alimento indicado aos bebês até seis meses, porque oferece todos os nutrientes que o recém-nascido precisa.
Todo o leite coletado passa por um rigoroso controle de qualidade, antes de ser distribuído, e é fornecido de acordo com a necessidade de cada criança. Um litro de leite pode beneficiar até 40 recém-nascidos por dia. Com a doação de aproximadamente 20 mulheres, diariamente, o hospital consegue repor cerca de quatro litros, o equivalente a 50% da atual necessidade.
Para ser uma doadora de leite, a mãe pode se dirigir ao próprio Banco de Leite para fazer o procedimento ou solicitar atendimento domiciliar, caso não tenha condições de sair de casa, onde receberá as orientações sobre a higiene na hora da coleta. Para que ela seja cadastrada, é necessário apresentar os exames de HIV, sífilis e hepatite B e C.
A coordenadora do Banco de Leite, Darcineyde Dias, reforça que toda mulher que está em fase de lactação pode ser uma possível doadora. "Para se tornar uma doadora, é importante que a mãe perceba que tem bastante leite, o que pode ser avaliado pelo vazamento espontâneo nos intervalos ou mesmo durante as mamadas. Precisamos que mais mulheres se conscientizem sobre a importância da doação, porque este gesto solidário faz a diferença na vida de muitos bebês", frisou.
Amamentação sem dificuldades
Outro serviço tão importante quanto a coleta de leite materno é a orientação das mães que apresentam dificuldades em amamentar, por dores nos seios causadas por mastites (inflamação das mamas) ou dificuldade do bebê em sugar de forma adequada. "Amamentar tem que ser prazeroso e não doloroso. Por isso, temos o maior prazer em receber e ajudar as mães que nos procuram", concluiu Dacineyde Dias.
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