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Por uma vida dedicada à Educação: professora dá nome à primeira escola do Macapaba

Patrona era amapaense, nascida no município de Calçoene. Em nome do magistério, ensinou milhares de crianças pelo interior do Estado.

Por Da Redação
05/03/2018 19h10

Professora Marly Maria e Souza da Silva dedicou mais de três décadas à educação no Estado do Amapá

Os anos dedicados com coragem e entrega à Educação no Estado do Amapá renderam uma justa homenagem à professora Marly Maria e Souza da Silva, falecida em setembro de 2017. A primeira escola de ensino bilíngue da rede pública estadual, inaugurada nesta terça-feira, 6, no Conjunto Macapaba, carregará o nome desta educadora que doou mais de três décadas da sua vida para levar conhecimento a crianças e jovens, sobretudo, no interior do Estado.

Marly Maria era filha de Tertuliano Silva e Joana Guimarães da Silva. Nascida no município de Calçoene, a professora formou-se em Magistério, em Macapá, e logo em seguida começou a lecionar, em agosto de 1961. Igual aos muitos anos da carreira profissional, o início foi no interior do Estado, na comunidade de Rio Pedreira.

Naquela época, os professores moravam nas escolas ou em casas próximas, cedidas pelo governo. Mas, as barreiras iam além. Por muitos anos, a professora Marly Maria atravessou rios, andando nos paus de arara – como eram conhecidos as carrocerias de caminhões que transportavam os servidores públicos pelas regiões íngremes do Amapá.

Apesar das grandes dificuldades, a paixão pela arte de ensinar a fez vencer todos os medos e cumprir o juramento de passar o conhecimento aos pequenos estudantes do rincão amapaense.

Foi fazendo o que mais gostava, que a educadora conheceu outra paixão da sua vida. Ela era diretora da escola Colônia Agrícola do Matapi, no município de Ferreira Gomes, quando conheceu José Maria Góes da Silva, com quem casou em 1964.

No ano de 1967, mudou-se para a cidade de Santana para trabalhar na escola Barroso Tostes. Em 1970, voltou a lecionar no interior do estado, dessa vez, em Serra do Navio. Ela foi uma professora agregadora e comprometida, que cultivou a amizade de ex-alunos e seus pais por muitos anos, assim como amigos de trabalho. Com seu esposo José Maria, Maliy Maria se preocupava em levar a merenda escolar dos alunos, para não ficarem sem alimentação.

Após a aposentadoria, mudou-se para Santana novamente, em 1987. Em novembro de 2010, passou a residir em Macapá. Em 10 de setembro de 2017, a dedicada professora faleceu, na cidade de Fortaleza, no Ceará.

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