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Mudanças no calendário vacinal começam a partir deste mês

A “gotinha” permanece no calendário vacinal das crianças nos reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante as campanhas nacionais.

Por Redação
07/01/2016 16h03
O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS), instituiu mudanças no calendário nacional de vacinação para o ano de 2016, que começaram a vigorar desde a segunda-feira, 4. Entre as principais novidades está a aplicação da vacina contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, que passa a ser administrada de forma injetável nas três primeiras doses do esquema que acontecem aos dois,  quatro e seis meses de vida do bebê. A “gotinha” permanece no calendário vacinal das crianças nos reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante as campanhas nacionais.

Outra vacina que sofre alterações em sua aplicação é do Papiloma Vírus Humano (HPV). O esquema da vacina HPV passa a ser composto de duas doses, não sendo necessária administração da terceira. Mulheres vivendo com o vírus HIV entre de 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Já sobre a vacina contra a hepatite B, a oferta da imunização será ampliada para a população independentemente da idade e/ou condição de vulnerabilidade.

  

Entenda as mudanças aplicadas pelo PNI 

Vacina Hepatite B: a oferta da vacina será ampliada para a população independentemente da idade e/ou condição de vulnerabilidade. Ao nascer o recém nascido recebe uma dose e completa o esquema com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses de idade.

 

Vacina Poliomielite: substituição da terceira dose, administrada atualmente com a vacina oral poliomielite (VOP), por vacina inativada poliomielite (VIP), a partir de janeiro. A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença.

 

Vacina Pneumocócica Penta Valente: o esquema da vacina era composto por três doses, aos três, cinco e seis meses de idade, mais reforço entre 12 e 15 meses de idade. Seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que comprovou efetividade do esquema, ou seja, resposta imunológica adequada, de duas doses, aos três e cinco meses, mais reforço aos 12 meses.

 

Vacina Hepatite A: alteração da faixa etária para administração da vacina de 12 meses para os 15 meses de idade. Essa modificação justifica-se pela necessidade de reduzir o número de vacinas injetáveis em uma mesma visita ao serviço de saúde e o desconforto decorrente do procedimento. Essa mudança não comprometerá ao propósito de proteção da criança.

 

Vacina Meningocócica C Conjugada: a vacina tem objetivo de proteger contra meningite causada pelo meningococo C. O esquema básico de duas doses aos três e cinco meses permanece e o reforço muda dos 15 meses para 12 meses, podendo ser administrado até os 4 anos.

 

Vacina Papiloma Vírus Humano (HPV): o esquema da vacina HPV quadrivalente passa a ser composto de duas doses, não sendo necessária administração da terceira dose. Estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 09 a 14 anos, não inferior, quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre de 09 a 26 anos continuam com esquema de três doses.

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