Projeto Alôzinho inicia atividades de 2016 com panfletagem
O objetivo das ações é principalmente diminuir a quantidade de falsas chamadas e explicar às crianças a importância do serviço.
A panfletagem realizada pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) chamou atenção de várias pessoas e motoristas que passavam pelo Centro comercial e marcou o início das atividades do projeto que será desenvolvido pelas Secretarias de Estado da Educação (Seed) e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nas escolas das zonas sul e norte da cidade.
Em 2014, o Ciodes registrou mais de 119 mil ligações de ocorrências falsas. Já em 2015, com a intensificação das atividades do projeto os números foram reduzidos em 45% com registro de 54 mil chamadas falsas.
A coordenadora do Projeto Alôzinho, Nazaré Neves, contou que o objetivo das ações é principalmente diminuir a quantidade de falsas chamadas e explicar às crianças através de palestras, debates e atividades educativas a importância do serviço, que é usado para socorrer pessoas acidentadas, doentes e com risco de morte.
“Através das nossas ações mostramos as consequências do trote para corporação, como aumento no gasto das viaturas devido aos deslocamentos desnecessários”, explicou. Segundo Nazaré, as punições para os autores dos trotes vão de multas até prisão simples de quinze dias a seis meses. Se crianças forem as autoras, os pais serão responsabilizados.
O Alôzinho
O Projeto Alôzinho foi instituído com base na Lei nº1.551, de 6 de junho de 2011, denominada "Patrícia Gonçalves Façanha". A lei foi criada em decorrência da tragédia ocorrida, em 2006, por conta de um trote telefônico em Macapá.
A bombeira militar Patrícia Gonçalves Façanha foi chamada para atender uma ocorrência de incêndio. Ela estava no alto de um dos carros da corporação, de combate a incêndio, quando uma freada brusca a arremessou para fora do caminhão. Ela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local.
Os trotes atrapalham os serviços da Polícia e do Corpo de Bombeiros em Macapá. Muitos chamados falsos obrigam as viaturas a saírem para atender uma ocorrência que não existe. Devido a isso, as atividades de combate aos trotes serão rigorosamente intensificadas.
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