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GEA destaca produção audiovisual do Amapá durante abertura de circuito do MinC

Os amapaenses foram capacitados para acessar R$ 1,35 bilhão disponibilizados para todo o Brasil, via Lei Rouanet e, R$ 1,5 bilhão de fomento ao audiovisual.

Por Redação
02/04/2018 15h25

O governador Waldez Góes destacou que a diversidade cultural do Amapá é bastante ampla e falou das oportunidades de se trabalhar vários projetos no setor

O Estado do Amapá recebeu nesta segunda-feira, 2, o primeiro seminário do circuito Cultura Gera Futuro, que capacitou produtores e gestores públicos de diversos segmentos culturais para acessarem os mecanismos de fomento ao setor, disponibilizados pelo governo federal. Só para 2018, há R$ 1,35 bilhão disponíveis para incentivo a projetos via Lei Rouanet em todo o Brasil, além de cerca de R$ 1,5 bilhão para o fomento ao audiovisual. É para acessar esses recursos que os amapaenses foram capacitados. O evento aconteceu no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Macapá, com a participação do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão e do governador Waldez Góes.

Macapá foi a primeira das 27 capitais brasileiras a receber as equipes do Ministério da Cultura (MinC) que deram aos agentes culturais, orientações sobre a Lei Rouanet, a Lei do Audiovisual, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e outros mecanismos de fomento.

De acordo com o ministro Sérgio Sá Leitão, Macapá foi escolhida para abrir o circuito nacional pelo fato de o Amapá ter sido um dos três estados do Brasil onde não houve captação de recursos via Lei Rouanet em 2017, mesmo diante de todo o potencial existente na região. “Estamos trabalhando para mudar esse cenário, pois conhecemos o potencial da cultura presente no Amapá. Sendo assim, precisamos orientar os agentes de cultura, para que eles possam acessar esses recursos”, frisou.

O governador Waldez Góes destacou que a diversidade cultural do Amapá é bastante ampla e falou das oportunidades de se trabalhar vários projetos no setor. “Sabemos da quantidade de pessoas interessadas em atuar na produção cultural do nosso estado. Então, precisamos de mais conhecimento, mais informação para preparar nossos gestores e agentes de cultura para captar esses recursos”, reconheceu.

A artista Tina Araújo considerou que o seminário trouxe mais esclarecimentos sobre as leis de incentivo à cultura, para que os produtores e artistas amapaenses tenham acesso ao recurso. “É muito importante ter a presença do ministro, reunido conosco, trazendo mais informações sobre como acessar esses mecanismos e dar mais clareza sobre todo o processo”, avaliou.

O produtor audiovisual, Gaspar Barbalho, admitiu que faltava conhecimento para que o recurso disponível chegue até os produtores culturais do Estado. “Nós vemos que existe recurso disponível, mas que, por falta de esclarecimento, não chegava até à ponta, onde está o produtor cultural. Por esse motivo, esse seminário foi importante para que a gente possa desenvolver nossos trabalhos, acessando esses recursos”, ponderou.

Patrocínio

Um dos módulos do seminário foi voltado para patrocinadores, onde empresários puderam conhecer as vantagens em investir em projetos culturais através da Lei Rouanet. “Apoiar ações culturais não é apenas uma ótima oportunidade para que empresas reduzam valores de tributos e impostos nas esferas municipal, estadual e federal, mas também uma forma de incentivar e reconhecer as criações artísticas do país”, destacou o ministro da cultura.

De acordo com informações repassadas pelo Minc, a empresa que patrocinar projetos culturais tem uma dedução de 4% do Imposto de Renda devido. Se o projeto cultural aprovado estiver dentro do segmento de economia criativa, o valor de aporte pode ser deduzido em até 100%.

Audiovisual

Durante o evento, o governador Waldez Góes, reafirmou a importância de realizar investimentos na cultura do Estado, a exemplo do primeiro edital de Produção Audiovisual do Amapá que selecionou 9 produções, estimulando o desenvolvimento do mercado cinematográfico local, através de uma parceria entre Governo do Amapá e Agência Nacional de Cinema (Ancine).

“Esse primeiro edital teve um aporte financeiro de R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões do Fundo Setorial Audiovisual (FSA), via Ancine, e R$1 milhão como contrapartida do Governo do Estado. E, em breve, teremos ainda mais novidades para o segmento”, adiantou Waldez Góes.

Além de impulsionar a indústria cinematográfica, a iniciativa irá fomentar a economia local, uma vez que um dos critérios do edital exige que as obras audiovisuais devem garantir, no mínimo, 80% de profissionais amapaenses ou que residem no Estado, há mais de três anos, e que 90% de toda produção deve ser locada em território amapaense.

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