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Mesa-redonda sobre investigações criminais abre segundo dia da Semana do Policial Civil

Evento levantou vários questionamentos acerca da função policial, o trabalho na investigação criminal e a utilidade do inquérito policial.

Por Redação
17/04/2018 20h53

Mesa-redonda ocorreu no auditório do Museu Sacaca nesta terça-feira, 17

O segundo dia da Semana do Policial Civil no Amapá, começou com uma mesa-redonda com o tema “A Importância da Investigação Policial na Persecução Criminal”. O evento ocorreu durante toda a tarde desta terça-feira, 17, no auditório do Museu Sacaca, em Macapá.

O juiz de direito penal Adão Joel, a advogada e professora Paola Julien, o agente de Polícia Civil Anderson Batista, o delegado de Polícia Civil Paulo Reyner e a promotora de Justiça Andréa Guedes, sentaram à mesa, coordenada pelo presidente do Instituto Mediar e palestrante, Mário Mendonça, para debater o tema e responder perguntas dos participantes.

A discussão sobre a ação investigativa da Polícia Civil levantou vários questionamentos acerca da função policial, o trabalho na investigação criminal e a utilidade do inquérito policial, peças consideradas de extrema importância para a elucidação de casos.

“Vale ressaltar que o tema aqui debatido é de extrema importância para a elucidação dos casos concretos. O inquérito policial requer atenção redobrada e minuciosa, para que os detalhes mais irrisórios não sejam ignorados ao construir a informação da investigação”, alertou a promotora de justiça, Andréa Guedes.

Os participantes da mesa-redonda frisaram que a Polícia Civil tem uma longa e extensa jornada de trabalho de muita dedicação, abdicação da própria segurança e, sobretudo, um trabalho técnico.

“O verdadeiro papel da Polícia Civil é investigativo. Ela elucida os casos e isso confunde, muitas vezes, a população com a Polícia Militar, que tem como missão o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública. Essa discussão vem em boa hora para acabar com as dúvidas da categoria e da comunidade”, frisou o delegado Roberto Prata, diretor de polícia da capital.

Já o juiz de direito criminal da 1º Vara da Comarca de Macapá, Adão Carvalho, ressaltou a importância da realização do evento. “Há 26 anos não acontecia um evento dessa natureza no estado. Isso demonstra a valorização da área criminal dentro da Polícia Civil, debatendo um assunto importante para o esclarecimento de crimes”, considerou o magistrado.

O palestrante e mediador Mario Mendonça, teve a missão em sua fala de incentivar os participantes e mostrar a importância do serviço prestado pela classe para o bem da sociedade. “Dificuldades acontecem em todos os meios profissionais e os obstáculos devem ser encarados e vencidos da melhor forma possível, acreditando sempre em resultados positivos”, finalizou Mendonça.

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