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Governo garante apoio de R$ 3,5 mi para Escolas Famílias Agrícolas

Recurso é destinado para contratação de professores, aquisição de alimentos e materiais para as práticas agrícolas nas escolas.

Por Caroline Mesquita
30/05/2018 22h08

Estudantes e comunidade das seis escolas famílias agrícolas participaram da solenidade. Recurso beneficiará cerca de 600 alunos

A Associação da Escola Família Agroecológica do Macacoari (Aefam) recebeu apoio financeiro de R$ 3,5 milhões do Governo do Estado do Amapá (GEA). A verba foi garantida através da assinatura do Termo de Fomento, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e a instituição, em solenidade no Palácio do Setentrião, na tarde desta quarta-feira, 30.

O recurso atende seis escolas famílias agrícolas do Estado que possuem, aproximadamente, 600 alunos de áreas rurais da capital e demais municípios. O montante, dividido em três parcelas, financiará a contratação de profissionais da educação, aquisição de alimentos e insumos como materiais didáticos e materiais que possibilitem as práticas agrícolas nas escolas.

Durante a solenidade, o governador Waldez Góes reafirmou o compromisso com as escolas famílias do Estado, e anunciou que, a partir da próxima semana, as unidades serão reaparelhadas. “Vamos entregar carteiras escolares, mesas de refeitórios, mesa para professores, e tomar providências para levar freezer, fogão e geladeira. Sou um dos primeiros aliados desse projeto, sei da importância da educação no campo, das dificuldades vividas e vamos enfrentá-las”, pontuou o chefe do Executivo.

Góes também frisou que a Seed, o Instituto do Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e o Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap) devem manter uma agenda conjunta com os responsáveis pelas escolas famílias para discutirem projetos que melhorem a metodologia de ensino, além de fornecer assessoramento para buscar fontes diferentes de recursos.

Para o presidente da Aifam, Adenilson Corrêa, o fomento garante a continuidade do modelo de educação que supre a necessidade de conhecimento, baseado na realidade em que vivem os alunos. “A importância desse projeto é imensa na vida do homem do campo. Temos projetos ambiciosos e queremos melhorar a produção das escolas famílias. Estamos buscando parceiros para trabalhar esse recurso da melhor forma possível”, afirmou Corrêa.

A secretária de Estado da Educação, Goreth Souza, reforçou que o fomento fortalece a educação no campo e que as escolas famílias possuem resultados bastante positivos, com um modelo de educação em que há pouca evasão escolar. “Os estudantes têm pouca evasão escolar e vamos acompanhar mais esse trabalho, que é, via de regra, excelente, no sentido da eficiência, eficácia, efetividade e economicidade nos ambientes de ensino”.

Escolas Famílias Agrícolas (EFA)

As escolas famílias agrícolas trabalham a pedagogia da alternância: estudantes passam duas semanas na unidade de ensino, adquirindo conhecimentos gerais e técnicos voltados para a realidade agrícola, e duas semanas nas propriedades rurais onde vivem. Isso possibilita a formação integral dos alunos e a promoção do meio rural e regiões ribeirinhas.

No Amapá, as escolas são localizadas nos municípios de Tartarugalzinho, na comunidade do Cedro; em Itaubal, na comunidade de São Miguel do Macacoari; na Perimetral Norte, em Pedra Branca do Amapari; no Distrito do Pacuí, em Macapá; e em Mazagão, nas comunidades de Carvão e Maracá.

Repasse

Em 2017, o governo assinou Termo de Fomento, no valor de R$ 4 milhões, divididos em oito parcelas, com a Rede de Escolas Famílias Agrícolas do Amapá (Raefap). Entretanto, o fomento foi suspenso por decisão judicial, pois a entidade está com irregularidade fiscal, ocasionada por problemas de repasse no período de 2011 a 2014.

Com isso, a Raefap perdeu o direito de manter o termo. A Seed habilitou a Aefam, entidade regularizada e representante de todas as escolas famílias, para fazer a gestão dos recursos do termo de fomento para o ano de 2018.

A Seed fará o pagamento das quatro parcelas restantes do termo de fomento do ano passado. Porém, as escolas que entraram com ação judicial, não receberão agora e devem aguardar o trâmite do processo.

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