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Caminhada Zumbi dos Palmares exalta resistência do povo negro no Amapá

Movimento fez parte da programação da Semana da Consciência Negra promovida pelo Governo do Estado.

Por Redação
25/11/2018 11h27

Participantes percorreram as principais ruas do Centro de Macapá durante a Caminhada Zumbi dos Palmares

O discurso de resistência do povo negro marcou a 16° edição da Caminhada Zumbi dos Palmares, realizada neste sábado, 24, em Macapá. O evento fez parte da programação da Semana da Consciência Negra promovida pelo governo do estado.

Com o tema “Resistir é a arte mais profunda do meu povo!”, a caminhada reuniu centenas de pessoas que marcharam por ruas e avenidas do centro da capital, em favor da luta negra contra todo tipo de preconceito.

A caminhada foi antecedida por apresentações musicais, dança e manifestações religiosas. Cânticos dedicados ao orixá africano Exu marcaram o início do deslocamento, visando atrair energias positivas aos participantes.

O secretário Extraordinário de Políticas para os Povos Afrodescendentes, Aluísio de Carvalho, lembrou que a caminhada é uma das tradições da comunidade afro-amapaense durante a Semana da Consciência Negra. “Essa caminhada é mais um dos movimentos da sociedade negra, que abrilhanta a programação, mostrando a importância da luta e resistência contra qualquer tipo de preconceito”, frisou o gestor.

A universitária Maiara Nascimento, 23 anos, considerou o tema deste ano bastante oportuno, devido às frequentes discussões sobre o atual cenário político, social e cultural para as comunidades negras de todo o estado. “A comunidade negra precisa ir para as ruas e lutar contra possíveis retiradas de direitos que vêm sendo constantemente discutidas atualmente”, ressaltou a jovem.

O presidente do Instituo Mocambo, Paulo Axé, também destacou a importância de reunir pessoas de diferentes gerações para discutir a luta contra o preconceito racial. “A velha guarda do movimento tem deixado um legado, e vemos uma grande participação de jovens e adolescentes”, destacou.

Foi o caso da estudante Yasmim Beatriz, 15 anos, que participou pela primeira vez da caminhada, por reconhecer a importância do movimento. “Nós entendemos que precisamos participar desse movimento desde cedo, lutando pelos nossos direitos, pelo nosso protagonismo”, considerou a adolescente.

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