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Servidores da Sete são orientados sobre como prevenir o câncer de próstata

Um dos principais questionamentos era a respeito de como prevenir a doença e a idade certa para fazer o exame

Por João Clésio
23/11/2015 10h08
A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), por meio da Comissão do Bem-Estar, promoveu nesta segunda-feira, 23, uma palestra sobre câncer de próstata. O médico urologista Cássio Godoy foi quem repassou as informações e tirou dúvidas dos servidores. A iniciativa é em alusão ao Novembro Azul.

Um dos principais questionamentos era a respeito de como prevenir a doença e a idade certa para fazer o exame. O urologista defende que a idade é um fator de risco significativo, pois a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos.

“A recomendação é que a partir dos 40 ou 45 [anos], os homens façam o exame, principalmente se existir histórico familiar. Alguns comportamentos contribuem para uma vida saudável. Entre eles: manter uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais. Com menos gordura, é possível reduz o risco de câncer e de outras doenças. A realização de atividades físicas por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar também ajudam a reduzir os riscos de câncer de próstata”, explicou Godoy.

A servidora Socorro Caxias, que integra a Comissão do Bem-Estar, considerou bastante produtiva a palestra. “É preciso, cada vez mais, que os homens passem a cuidar melhor da saúde. Ainda há muita resistência em fazer o exame de próstata. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais chances a pessoa tem para manter o controle e levar uma vida saudável”, aponta.

 

O que é a próstata?

É uma glândula masculina na parte abaixo do abdômen. Tem a forma de maçã e fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada da bexiga. O câncer de próstata é o segundo mais incidente entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente na população masculina. Para 2015, são esperados 68.800 novos casos da doença no país. O risco estimado é de cerca de 70 casos para cada 100 mil homens.

De acordo com o Urologista, Cássio Godoy, a doença pode apresentar poucos sintomas na fase inicial. Em muitas situações, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase mais avançada, o paciente pode ter dores nos ossos, sintomas urinários ou, nos casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal. É recomendável fazer a análise do nível de PSA, a partir de um exame de sangue, que pode identificar aumento de proteína produzida pela próstata, o que seria indício da doença. Para o diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula com biópsia.

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