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Consciência Negra: Ensino Religioso é tema de debates em encontro com gestores de educação

O debate faz parte das programações que estão sendo desenvolvidas no Mês da Consciência Negra pela Seafro

Por Redação
17/11/2015 11h37
Um seminário sobre Ensino Religioso com o tema “Alteridade caminha para uma escola laica”, reuniu professores, estudantes, representantes de movimentos sociais e instituições educacionais do Amapá. O encontro que aconteceu nesta terça-feira, 17, no Centro Cultural Franco Amapaense e teve o intuito de debater a intolerância religiosa dentro do ambiente escolar. O debate faz parte das programações que estão sendo desenvolvidas no Mês da Consciência Negra pela Secretaria Extraordinária de Políticas para os Povos Afrodescendentes (Seafro).  

 

O assessor de Políticas de Ações Afirmativas da Seafro, Marcos Antônio, destacou a importância do debate. Segundo ele, a intenção do tema é incentivar o respeito e combater a discriminação. “Vamos promover uma interação entre as religiões, o poder público e as instituições educacionais. O objetivo é difundir a cultura de paz e da tolerância religiosa”, concluiu.

 

A coordenadora de Educação Específica da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Arlene Favacho, informou que a matéria Ensino Religioso no Amapá está presente apenas na educação infantil. De acordo com ela, a Seed nos últimos anos têm incentivado a valorização do curso através de projetos.

 

“A transmissão de conhecimento sobre as principais religiões existentes no mundo é uma das bases desses projetos, com isso os alunos buscam observar as diferenças e semelhanças existentes em todas elas, buscando não apenas conhecê-las, mas, principalmente respeitar as mais variadas manifestações e práticas religiosas”, argumentou.

 

O coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Roberto Moraes, relatou que no Brasil houve um acréscimo no registro de racismo religioso e que o combate deve ser feito dentro das escolas. 

 

“Esse debate é muito importante pois vivemos num pais laico, onde existem segmentos do cristianismo, islamismo, budismo, espiritismo, candomblé, umbanda e a religiosidade indígena, não podemos regular as religiões”, concluiu.

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