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Amapá forma 7 ‘cateanos’ para ações táticas em operações especiais

Turma iniciou com 26 policiais num dos cursos mais difíceis do país; dos 7 concluintes, pelo menos três devem permanecer no Amapá.

Por Redação
19/06/2019 12h22

Formatura dos 'cateanos' aconteceu na segunda-feira, 17, em Macapá

A Polícia Militar do Amapá (PM/AP) formou 7 participantes, do total de 26 policiais que se inscreveram no IV Curso de Ações Táticas (Cate) que teve duração de oito semanas. Considerado um dos cursos mais difíceis do país, o Cate tem o objetivo de formar policiais militares para atuar na terceira companhia do Batalhão de Operações Especiais (Bope): o Centro de Operações Especiais (COE). A cerimônia de formatura dos cateanos, como são chamados os participantes, ocorreu na segunda-feira, 17, no quartel do Comando-Geral da PM/AP, no bairro Beirol, em Macapá.

Na grade curricular do curso, os agentes realizam as atividades no extremo, aprimorando as habilidades em resgate de refém; retomada de ambientes tomados por traficantes; operações ribeirinhas; operações aquáticas; manobras e altura, tiro tático e tiro de precisão. Esses conhecimentos e habilidades foram colocados em prática em dois casos reais de gerenciamento de crise, em Macapá, recentemente.

“Os militares foram guerreiros durante o curso, mas a missão mais difícil começa agora. O Bope é exigente e esses policiais precisam muito do apoio da família para continuar desempenhando o trabalho com eficiência”, orienta o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Matias.

Entre os alunos, tradicionalmente os militares são nomeados por numeração. E o ‘01’ é o responsável pelo comando dos cateanos. O escolhido para a função durante os dois meses foi Eranilton Pantoja, que nasceu no estado do Pará, mas se considera amapaense. Ele afirma que mesmo com todos os obstáculos e dificuldades, se forma uma família entre os participantes. “A sensação que estou sentindo é inexplicável. O curso é muito difícil, muitos ficaram pelo caminho, mas nós criamos uma família e vamos sempre dar apoio uns aos outros”, comentou.

Dentre os 7 que concluíram, a maioria busca a transferência para os estados de origem até o fim do ano. No entanto, de acordo com o comando da PM/AP, pelo menos três cateanos ficarão prestando serviço no Bope do Amapá.

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