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Amapá ganha reforço da Abrafrutas no combate e erradicação da mosca da carambola

Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados atua na luta contra a praga em 14 estados e no Distrito Federal.

Por Redação
01/08/2019 17h15

Representantes do setor produtivo do Amapá se reuniram com a associação nesta quinta-feira, 1º, no Palácio do Setentrião

Com sede em Brasília (DF) e atuação em 14 estados, a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) fez contato com o Amapá para oferecer apoio no combate e erradicação da mosca da carambola. O presidente da entidade, Luiz Roberto Barcelos, foi recebido nesta quinta-feira, 1º, pelo governador em exercício, Jaime Nunes, no Palácio do Setentrião, em Macapá. Representantes de várias entidades do setor produtivo amapaense participaram do encontro, assim como do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e outros órgãos da administração pública estadual e federal.

Criada em 2014, a Abrafrutas é uma associação sem fins lucrativos que tem por finalidade representar e promover a fruticultura brasileira frente ao mercado internacional. E a vinda dela ao Amapá foi motivada pela importância da prevenção à praga. “A mosca da carambola tem atacado a fruticultura brasileira e trazido sérios prejuízos ao setor representando a principal ameaça. Então, precisamos unir forças para combatê-la”, justificou Barcelos.

A partir de agora, a entidade vai manter contato permanente com a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) e demais instituições que atuam no setor produtivo do Amapá, contribuindo com o conhecimento técnico e a logística necessária para auxiliar nas ações preventivas.

O governador em exercício, Jaime Nunes, falou à Abrafrutas sobre as políticas públicas do Executivo para a erradicação da praga no Amapá. “Sabemos que essa pauta não é exclusivamente do nosso Estado. Além de erradicar a mosca da carambola, nossa meta é manter a qualidade da fruticultura de exportação. E o combate precisa dessa união entre o setor público e privado para que possamos fortalecer o setor produtivo”, frisou Nunes.

O apoio vai reforçar o trabalho já executado pelo Estado através do combate interno e no controle para impedir a saída de hospedeiros da mosca para outros estados do Brasil. “Temos um controle rigoroso, especialmente na região de divisa entre Amapá e Pará, justamente para evitar a proliferação da praga”, ressaltou o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro.

Controle da praga

Desde 2015 existe o Programa Nacional de Combate às Moscas das Frutas lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele prevê o monitoramento populacional e o combate dos focos que eventualmente surgem. Esse trabalho também conta com o apoio da Abrafrutas.

O superintendente regional do Mapa, José Victor Torres, inclusive, lembrou durante a reunião no Palácio que a praga está sendo bem controlada no Estado. “O Amapá segue no caminho certo para conseguir atingir o status de área livre da mosca da carambola”, mencionou.

Dados da Superintendência Federal de Agricultura no Amapá (SFA) mostram que houve redução populacional da praga capturada, de 140.846, em 2015, para 21.267, em 2018. Em janeiro de 2019, foram 2.818 capturas, e maio fechou com 597. Ainda segundo a SFA, o posicionamento geográfico do Amapá é estratégico para o controle da praga nos demais estados brasileiros, por causa do índice de insetos na Guiana Francesa.

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