18º Fórum: Governadores definem metas para tornar Amazônia competitiva e integrada
Objetivos foram oficializados através da Carta de Palmas, assinada pelos governadores no 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.
Documento contém quatro eixos de desenvolvimento definidos pelo Consórcio da Amazônia Legal que é presidido pelo governador Waldez Góes
Representantes dos estados da Amazônia Legal assinaram nesta sexta-feira, 2ª, a Carta de Palmas, documento final com as estratégias definidas durante as discussões do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado em Tocantins. O documento define metas para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável até o ano de 2030 (clique aqui para acessar o documento).
“Nós estamos unidos para acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Respondemos por essa reponsabilidade e deixamos nossa contribuição”, destacou o governador do Amapá, Waldez Góes, que também preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
A carta foi elaborada durante discussões setorizadas dos secretários de cada estado com objetivo de diagnosticar a realidade da região amazônica, propondo ações articuladas que venham a atender às especificidades de todas as áreas reunidas.
Durante as discussões, o consórcio definiu quatro eixos de desenvolvimento, que foram incluídos na Carta de Palmas, aos quais se vinculam os objetivos estratégicos que, por sua vez, desdobram-se em projetos prioritários de curto, médio e longo prazos.
O primeiro eixo será baseado na economia verde, competitividade e inovação com foco não fortalecimento das cadeias produtivas regionais, estruturação do pagamento de serviços ambientais, promoção de pesquisa visando ampliar a competitividade dos setores florestal, agropecuário, industrial e turístico.
O segundo eixo vai trabalhar a integração regional com o fortalecimento da conectividade e o sistema de infraestrutura e logística dos sistemas de internet e do setor energético.
O terceiro eixo trata sobre a governança territorial e ambiental, com a adoção de estratégias para a promoção do planejamento, ordenamento e gestão do território visando estabelecer segurança jurídica para a implantação de projetos, obras e atividades públicas e privadas.
O quarto eixo trata sobre a gestão, governança e serviços públicos prioritários, com o compartilhamento e gerenciamento de recursos entre os estados membros do consórcio, com prioridade nas áreas da saúde, educação e segurança pública. Outro ponto a ser tratado é a melhoria da comunicação pública, com foco na valorização da região e suas potencialidades.
A Carta de Palmas também traz uma preocupação dos governadores com o avanço do desmatamento da Amazônia Legal e ratificam o compromisso de buscar mecanismos que garantam o desenvolvimento sustentável da região.
O documento foi assinado pelos governadores do estado do Amapá, Waldez Góes; do Pará, Helder Barbalho; Mato Grosso, Mauro Mendes; Amazonas, Wilson Miranda; Roraima, Antônio Oliverio; Maranhão, Flávio Dino; e do Tocantins, Mauro Carlesse.
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